O governo do presidente Jair Bolsonaro indicou o atual presidente de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, para a presidência da Petrobras, em substituição ao presidente atual, Roberto Castello Branco.
O comunicado, em nome do Ministério de Minas e Energia, foi publicado pelo presidente Bolsonaro em suas redes sociais. No breve texto, ele aponta que Silva e Luna vai suceder Castello Branco “após o encerramento do ciclo, superior a dois anos” do executivo, que assumiu o comando da estatal em 2019.
O presidente Bolsonaro sinalizou a alteração na Petrobras em uma live transmitida na noite de ontem, 18 de fevereiro, quando criticou o último reajuste de preços de combustíveis realizado pela Petrobras e disse que, embora não possa interferir na empresa, “alguma coisa” iria acontecer na estatal nos próximos dias.
Como a Petrobras é uma empresa de economia mista, com sócios privados, há ritos de governança que precisam ser seguidos. O nome indicado pelo presidente Bolsonaro ainda deve passar pelo crivo do conselho de administração da companhia, que tem, em maioria, membros independentes.
A Petrobras também é vetada, por seu estatuto social, de assumir prejuízos em nome da União pelo cumprimento de políticas públicas. A mudança foi feita nos últimos anos, depois que a Petrobras foi usada pelos governos anteriores para controlar os preços de combustíveis e acumulou grandes prejuízos com tais subsídios.