Governança

Controle de reservatórios não impacta agricultura e navegabilidade, diz ministro

Controle de reservatórios não impacta agricultura e navegabilidade, diz ministro

As medidas que vem sendo adotadas desde o final de 2020 para poupar os reservatórios das hidrelétricas ainda não afetou outros segmentos econômicos, como de agricultura ou aqueles impactos por navegabilidade, disse o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, em entrevista ao programa Opinião no Ar, da Rede TV.

“Falando a respeito dos nossos reservatórios, das nossas usinas na bacia do Paraná, nós não identificamos até o momento nenhum impacto tanto na questão da agricultura, quanto da navegabilidade das hidrovias”, disse o ministro, referindo-se à extensão da crise hídrica que pode ter afetado as economias em regiões onde não há gestão de reservatórios de hidrelétricas.

Outras medidas também foram tomadas nas bacias do rio Grande e Paranaíba, com a adoção de limites máximos para vazões, de forma a garantir os reservatórios, que Bento Albuquerque denomina como “a bateria do sistema hidrelétrico”, e prover a energia e potência necessárias para conduzir os horários de pico de demanda.

Na segunda-feira, 28 de junho, o presidente Jair Bolsonaro assinou a Medida Provisória 1.055, publicada em edição extra do Diário Oficial da União, prevendo que o controle dos recursos hídricos fique nas mãos da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg), que ficará vigente até 31 de dezembro deste ano.

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A câmara terá em sua composição, os ministros de Minas e Energia, que a presidirá, da Economia, Infraestrutura, Agricultura Pecuária e Abastecimento, Meio Ambiente, e do Desenvolvimento Regional. Essa composição, segundo Bento Albuquerque, é justamente para assegurar medidas em outras áreas econômicas.

“Poderá haver impacto, mas queremos que esse impacto seja controlado, e por isso mesmo teremos a questão da governança, por isso a medida provisória, e os ministérios que fazem parte dessa câmara (….), justamente por isso, nós temos que, se houver impactos, temos que ter controle absoluto sobre eles para preservar os interesses do país, isso que é fundamental”, disse Albuquerque.