Distribuição

Bandeira deve continuar em patamar alto para diminuir impacto de empréstimo, diz Ruiz-Tagle

Bandeira deve continuar em patamar alto para diminuir impacto de empréstimo, diz Ruiz-Tagle

A Neoenergia está colaborando nas discussões do novo financiamento para as distribuidoras de energia e diz ainda não enxergar, pelo menos nos próximos seis a oito meses, que as bandeiras tarifárias voltem ao patamar verde. Segundo o CEO da empresa, Mario Ruiz-Tagle, uma revisão de patamar deve ocorrer a partir de fevereiro ou março, quando poderá ser verificada a situação dos reservatórios pelo período úmido.

“A nossa expectativa é a que a bandeira se mantenha em patamar elevado para diminuir o impacto do futuro empréstimo, como também a possibilidade de uma situação mais complexa e apertada sobre o setor elétrico para 2022”, disse o executivo a analistas em teleconferência de resultados do terceiro trimestre.

Ele ainda destacou que o empréstimo é um recurso adicional para garantir a segurança energética do país, entre outras soluções que estão sendo estudadas, como a possibilidade de uma revisão valor cobrado nos patamares das bandeiras tarifárias.

“Tem vários mecanismos que se pode abrir mão, mas evidentemente o objetivo é reduzir os impactos nas tarifas que a inflação e o custo energia estão trazendo”, completou Ruiz-Tagle, ressaltando que o aumento da energia no país é reflexo do que está acontecendo com a economia mundial, com aumento do dólar, do combustíveis, e a seca afetando alguns países de maneira aguda.

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