A Eletrobras publicou na noite de sexta-feira, 17 de dezembro, o seu novo Plano Diretor de Negócios e Gestão, referente ao período de 2022 a 2026. O plano prevê um volume de investimentos de R$ 48,3 bilhões, ante aos R$ 41,1 bilhões do seu plano anterior (PDNG 2021-2025).
“Esse aumento de investimentos permitirá à companhia voltar a crescer nos negócios de geração e transmissão, sempre mantendo a disciplina financeira”, afirmou o presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp.
Do total previsto para o novo ciclo, R$ 17,88 bilhões serão destinados ao segmento de geração, entre ampliação e manutenção. Não foram computados no cálculo os investimentos a serem realizados pela Eletronuclear.
Em transmissão, o valor é maior, de cerca de R$ 19,96 bilhões, contemplando atividades de ampliação, reforço e melhoria, e de manutenção. Para novos investimentos em infraestrutura e para a área ambiental, a companhia destacou R$ 1,76 bilhão, enquanto as Sociedades de Proposito Específico (SPEs) de geração e transmissão receberão R$ 8,73 bilhões.
O novo PDNG considera a descotização das usinas prorrogadas pela Lei 12.783/2013 e a celebração de novos contratos de concessão de geração de energia elétrica de produtor independente. Além disso, segrega as atividades entre Eletrobras e a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBpar), prevista no modelo de capitalização.
Entre as suas diretrizes estratégicas, a empresa prevê consolidar sua liderança em geração e transmissão, expandindo com foco em energias renováveis e oportunidades de térmicas a gás, bem como, criar valor pelo aumento da eficiência dos seus ativos nesses segmentos.
Em novos negócios a empresa quer ampliar a receita oriunda de venda de serviços, transmissão de dados e outras oportunidades sinérgicas, além da participação na consolidação do setor, por meio de fusões e aquisições.
Na comercialização de energia, a Eletrobras quer se tornar líder, com margens atrativas e eficiência na gestão dos riscos, diversificando sua carteira de clientes e ampliando a atuação no varejo de energia, além de desenvolver o segmento de trading de energia.
