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SIN registra 1,14 GW de capacidade instalada em dezembro de 2021

SIN registra 1,14 GW de capacidade instalada em dezembro de 2021

O Sistema Interligado Nacional (SIN) ganhou 1.141,95 MW de capacidade instalada no mês de dezembro, volume 22,4% superior ao agregado em novembro, de 933,19 MW.

Desse total, vale ressaltar a plena operação comercial das eólicas Canoas 2 (34,65 MW), da Neoenergia; Vila Espírito Santo V (37,8 MW), da Echoenergia; Ventos de Santa Esperança 22 (46,2 MW), Ventos de Santa Esperança 25 (25,2 MW), Tacaicó II (49,5 MW) e Pau Ferro II (49,5 MW), da Enel Green Power; Aura Queimada Nova 1 (32,2 MW), da Atlantic Energias Renováveis; e Teiú 3 (23,5 MW, da Enercon.

O valor consta no levantamento mensal da MegaWhat com base nos dados publicados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) e pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

A fonte eólica somou 174 novas unidades geradoras (UG), totalizando 705,09 MW. Também foram liberadas oito usinas térmicas a biomassa num total de 415,64 MW, quatro pequenas centrais hidrelétricas (PCH), com 14,95 MW, três centrais geradoras hidrelétricas (CGH), somando 5,29 MW, e apenas uma solar fotovoltaica, de 0,96 MW – forte contraste com as 266 UGs e 407,69 MW de solar registrados no mês de novembro.

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Por estado, São Paulo teve a maior nova potência instalada no mês, com 409,31 MW totais, advindos em sua maioria das três unidades geradoras da UTE Bracell. Na sequência, aparecem os estados do Rio Grande do Norte, com 191,55 MW, e Paraíba, com 152,45 MW.

DRO

Os pedidos de requerimento de outorga (DRO), por sua vez, somaram 22.873,01 MW em dezembro por meio de 482 usinas. Os registros foram pouco maiores que o dobro do valor apurado em novembro, que contou com 11.328,82 MW.

Do montante registrado, a fonte solar responde por cerca de 17,86 GW dos pedidos de outorga em 395 usinas, quase 10 GW a mais se comparado ao valor averiguado em novembro. Com uma potência inferior, mas em segundo lugar, a energia eólica totalizou 4,24 GW dos pedidos de outorga no mês, dobrando o patamar do mês anterior. Também houve pedidos para uma térmica a gás, com 675,26 MW.

No ranking por estados, Minas Gerais ocupa a primeira posição, com cerca de 4,6 GW. Na sequência, o estado do Ceará aparece com quase 4,4 GW, enquanto o Piauí, com mais de 3,5 GW de capacidade instalada, ocupa o terceiro lugar.

PIE

As autorizações para produção independente de energia elétrica apresentaram um montante significativamente menor em dezembro, na comparação com o mês anterior. Foram autorizadas 45 usinas sob o regime, somando cerca de 1,18 GW de capacidade instalada, enquanto em novembro foram aprovadas 78 usinas e 2,99 GW.

A fonte solar fotovoltaica apresentou, novamente, o maior montante em termos de potência, com 22 usinas e 600,57 MW de potência instalada. Em segundo lugar, as eólicas somaram 19 usinas, contando com uma potência de 474,6 MW, enquanto PCHs representaram três usinas, num total de 69 MW. Além disso, também houve registro de uma térmica a biomassa, com 40 MW de potência instalada.

Por estados, o destaque passou a ser o Rio Grande do Norte, com 631,22 MW de potência, seguido pela Bahia, com cerca de 304,95 MW, e Pernambuco, com 94,9 MW.

Incentivos fiscais 

No mês de dezembro, menos projetos receberam incentivos fiscais para sua construção no Brasil. Foram 12 projetos de geração, somando cerca de 326,29 MW de capacidade, cinco de transmissão e um de ampliação de CGH, enquadrados no Regime Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi).

Para os projetos de geração, houve outorgas para sete usinas solares, quatro eólicas e uma PCH.

No regime prioritário de incentivos, foram autorizados cinco projetos de geração, dentro os quais quatro eólicas, que somam 24 MW, e uma térmica a gás, com 240 MW. Além disso, foram contemplados outros quatro projetos, sendo um de transmissão, um de expansão de dutovias, um de produção e estocagem de biomassa e um de iluminação pública.

Empresas

No total, seis empresas foram autorizadas no segmento de comercialização, sendo duas de energia elétrica – Toniello Comercializadora e ZEG Comercializadora Varejista de Energia – e quatro de gás natural – Origem Energia Alagoas, 3R Candeias, Energy Pará e Urca Comercializadora de Gás Natural, essa última sendo autorizada a comercializar gás natural comprimido (GNC) a granel.

Diferentemente dos últimos meses, houve uma autorização para distribuição de gás natural, que foi dada à NFE Power Distribuidora de Gás Natural para um volume de até 40.000 m³/dia. Houve, ainda, apenas uma nova importadora de gás natural e gás natural liquefeito, a Petrobras.

Por fim, sete novas carregadoras de gás natural foram autorizadas a atuar no país, sendo elas a NFE Power Latam, a Origem Energia Alagoas, a 3R Pescada, a 3R Fazenda Belém, a 3R Candeias, a Rovema Energia e a 3R Rio Ventura.

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