A geração distribuída da fonte solar fotovoltaica representa 4,3% de todo o consumo dos clientes das distribuidoras. Os dados são um compilado da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que acredita que o acelerado crescimento dessa modalidade vem sendo impulsionado, sobretudo, pela rápida instalação de painéis solares em indústrias, empresas e residências.
Segundo a CCEE, no primeiro semestre de 2022 as pequenas usinas de GD produziram 1.828 MW médios, um crescimento de 80% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Além disso, o país conta com 11.315 MW de capacidade instalada, potência ligeiramente superior à da hidrelétrica de Belo Monte (11.233,1 MW).
“De um lado temos a demanda crescente da sociedade por mais sustentabilidade e do outro um apetite grande dos investidores, tornando esse mercado ainda mais atrativo. A geração solar certamente será um componente importante para alcançarmos a complementariedade das fontes”, afirmou Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE.
Além da mini e microgeração distribuída, a fonte solar fotovoltaica centralizada foi responsável pela oferta de 1.207 MW médios na primeira metade deste ano, o que representa uma alta de 64% frente ao esmo período de 2021. Na totalidade, os empreendimentos solares no Brasil concentram 17.035 MW de capacidade isolada.