Depois de meses consecutivos de altas na produção de petróleo, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e outros grandes produtores, como a Rússia, grupo que forma a Opep+, aprovou uma redução de 100 mil barris diários na produção de outubro. A decisão foi tomada diante do aumento da volatilidade nos preços da commodity e das incertezas em relação às condições do mercado.
No mês passado, os países membros do grupo tinham concordado com uma redução na produção em 100 mil barris diários para setembro, que será revertida a partir de outubro. Os líderes dos países pediram ainda que novas reuniões da Opep+ sejam convocadas de forma extraordinária, caso necessário, para que medidas sejam tomadas frente a novas volatilidades no mercado.
Em comunicado, o grupo disse estar pronto para fazer ajustes imediatos na produção para lidar com os desafios de liquidez do mercado.
Depois de atingirem patamares elevados no início deste ano, por conta da invasão Rússia na Ucrânia, e suas consequências no mercado global de energia, os preços do petróleo entraram em tendência de queda devido aos receios de uma recessão global.
Após a decisão da Opep+, porém, a commodity opera em alta no mercado internacional. Por volta de 10h50 (de Brasília), o barril do Brent com vencimento em novembro tinha alta de 3,5%, a US$ 96,31, e o WTI para outubro tinha alta de 2,87%, a US$ 89,71.
