Leilões

Mercado tem capacidade para atender novos modelos de contratação de energia, diz EPE

Os empreendedores possuem mecanismos para atender aos novos modelos de contratação do setor elétrico brasileiro, como os leilões de reserva de capacidade, afirmou o diretor de Estudos de Energia Elétrica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Erik Rego. Um dos novos modelos de contratação é o leilão de reserva de capacidade na forma de energia – conhecido no mercado como o leilão de térmicas da lei que permitiu a privatização da Eletrobras – , marcado para esta sexta-feira, 30 de setembro. “Estamos bastante otimistas com a capacidade de o mercado atender ao que o sistema precisa”, disse Rego, durante painel na Rio Oil & Gas, nesta quarta-feira, 28 de setembro.

Térmica GNA I, no Rio de Janeiro / crédito: divulgação GNA
Térmica GNA I, no Rio de Janeiro / crédito: divulgação GNA

Os empreendedores possuem mecanismos para atender aos novos modelos de contratação do setor elétrico brasileiro, como os leilões de reserva de capacidade, afirmou o diretor de Estudos de Energia Elétrica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Erik Rego. Um dos novos modelos de contratação é o leilão de reserva de capacidade na forma de energia – conhecido no mercado como o leilão de térmicas da lei que permitiu a privatização da Eletrobras – , marcado para esta sexta-feira, 30 de setembro.

“Estamos bastante otimistas com a capacidade de o mercado atender ao que o sistema precisa”, disse Rego, durante painel na Rio Oil & Gas, nesta quarta-feira, 28 de setembro.

Na mesma linha, o presidente da EPE, Thiago Barral, destacou esta semana que todas as etapas para o leilão de sexta-feira foram cumpridas e que “agora é deixar a competição fazer a parte dela”.

Com relação ao leilão de sexta-feira, o Instituto Arayara, organização não governamental que atua nas agendas climática e de transição energética sustentável, ingressou com ação civil pública com pedido de liminar pedindo o cancelamento do certame, devido ao potencial aumento de emissões de gases de efeito estufa. Ainda sobre o tema, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) negou dois pedidos de impugnação para o leilão

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GNL

Presente no mesmo painel da Rio Oil & Gas, o diretor presidente da GNA, Bernardo Perseke, ressaltou a importância das termelétricas do país para evitar que o Brasil entrasse em um racionamento de energia no ano passado, por causa da “maior crise hídrica dos últimos anos”.

O presidente da EDF Norte Fluminense, Emmanuel Delfosse, por sua vez, afirmou que a redução da importação de gás natural da Bolívia incrementou de forma significativa a dependência do Brasil pelo gás natural liquefeito (GNL) para atender o despacho das termelétricas. “O GNL ficou preponderante para atender o despacho das termelétricas”, disse o executivo.

Delfosse afirmou ainda sobre a complexidade da abertura do mercado de gás natural brasileiro, sem a existência de uma infraestrutura de escoamento robusta.

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