Biomassa

Geração distribuída alcança 17 GW de capacidade instalada no Brasil

Puxada pela fonte solar fotovoltaica, a geração distribuída (GD) atingiu a marca de 17 GW de capacidade instalada no Brasil nesta semana, chegando a mais de 2,1 milhões de unidades consumidoras, aponta a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). Outras fontes como a biomassa, o biogás, a eólica e a cogeração a gás natural também contribuíram para o crescimento da modalidade.

Geração distribuída alcança 17 GW de capacidade instalada no Brasil

Puxada pela fonte solar fotovoltaica, a geração distribuída (GD) atingiu a marca de 17 GW de capacidade instalada no Brasil nesta semana, chegando a mais de 2,1 milhões de unidades consumidoras, aponta a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). Outras fontes como a biomassa, o biogás, a eólica e a cogeração a gás natural também contribuíram para o crescimento da modalidade.

Para a ABGD, a geração distribuída colaborou para que a energia solar alcançasse os 23,9 GW de potência instalada operacional, tornando a segunda maior fonte da matriz elétrica brasileira, já que cerca de 2/3 da potência da fonte solar vem da GD, em telhados ou projetos de minigeração, contra 1/3 de geração centralizada. Atualmente, a modalidade conta com 1,6 milhão de usinas de microgeração e minigeração distribuídas pelo País.  

Segundo a associação, com o novo marco, o regime tem capacidade suficiente para abastecer aproximadamente 8,5 milhões de residências, que correspondem a 48,4%. Já os comércios, áreas rurais e indústria respondem por 28,7%, 14,7% e 6,8%, respectivamente. 

“A GD se consolidou ao longo dos últimos anos como a modalidade de energia que mais cresce no Brasil. É importante começar o ano alcançado novos marcos e ampliando a potência em geração distribuída. Vale destacar que hoje, a GD possui o dobro de capacidade instalada que tinha em dezembro de 2021, há pouco mais de um ano”, diz Guilherme Chrispim, presidente da ABGD. 

A expectativa da ABGD é que a geração distribuída mantenha o crescimento vertiginoso em 2023, já que pode contribuir para a transição energética, sendo uma alternativa de baixo custo e de maior previsibilidade para os consumidores, enquanto ajuda na redução dos custos de transmissão e distribuição do sistema elétrico nacional.

Entenda o que muda a alteração da Lei 14.300 de 2022:

– Câmara aprova PL que prorroga em seis meses prazo do Marco Legal da GD.