Mesmo com a entrada em vigor em fevereiro das novas regras para micro e minigeração de energia, conforme a Lei 14.300/2022, a instalação de sistemas fotovoltaicos continua atrativa e vantajosa para o cidadão que pretende investir na tecnologia em sua residência ou empresa. A avaliação é do Portal Solar – franqueadora para venda e instalação de painéis fotovoltaicos – que aponta a possibilidade de economia de até 90% na conta de luz.
Segundo Rodolfo Meyer, CEO do Portal Solar, mesmo com as novas regras, os consumidores podem, além da redução de gasto com energia elétrica, se blindar das bandeiras tarifárias, aumentar a competitividade de um negócio e aliviar o orçamento familiar.
“Como o preço dos equipamentos cai de forma significativa no mercado internacional e o próprio painel solar passa por evolução tecnológica, que eleva a eficiência de produção de eletricidade, os projetos fotovoltaicos possuem alta taxa de retorno e é considerado hoje um dos investimentos mais rentáveis no Brasil e no mundo”, explica.
De acordo com análises do Portal Solar, o tempo de retorno do investimento de um sistema solar varia entre três e seis anos, com uma vida útil dos equipamentos de 25 anos. Outra vantagem é a crescente oferta de crédito para financiamento de projetos fotovoltaicos, que troca o valor economizado na conta de luz pela parcela da prestação.
O menor tempo de retorno para o investimento de um sistema é encontrado em Minas Gerais, para pequeno e grande comércio, de três anos. Para o consumidor residencial, o tempo de retorno é de quatro anos.
Nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte, o tempo médio de retorno é de quatro anos, com exceção, nas duas últimas regiões, para os consumidores residenciais, que o tempo médio sobre para cinco anos.
“Neste modelo de financiamento, elimina-se a necessidade de recursos próprios para a instalação de painéis solares”, aponta o CEO do Portal Solar. “Também amplia o acesso à tecnologia por todas as camadas da sociedade, de todas as classes econômicas”, complementa Meyer.
Regulamentação
Nesta semana, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) regulamentou as regras do marco legal da micro e minigeração distribuída.