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Brasil, Índia e Indonésia responderão por grande parte da demanda de biocombustíveis

O Brasil, a Índia e a Indonésia devem liderar o crescimento da demanda de biocombustível no mundo entre 2023 e 2024. Segundo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), os países utilizam como base a ampla disponibilidade de matéria-prima na capacidade de produção, no baixo custo de produção e em políticas públicas para expandir a demanda – fatores que devem compensar parte das importações de derivados de petróleo.   “A segurança energética voltou a ser a principal justificativa para a expansão de políticas voltadas aos biocombustíveis este ano. Nossa previsão é de 18 milhões de litros até 2024, com quase dois terços desse crescimento em economias emergentes, principalmente da Índia, Brasil e Indonésia”, diz o documento.

Brasil, Índia e Indonésia responderão por grande parte da demanda de biocombustíveis

O Brasil, a Índia e a Indonésia devem liderar o crescimento da demanda de biocombustível no mundo entre 2023 e 2024. Segundo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), os países utilizam como base a ampla disponibilidade de matéria-prima na capacidade de produção, no baixo custo de produção e em políticas públicas para expandir a demanda – fatores que devem compensar parte das importações de derivados de petróleo.  

“A segurança energética voltou a ser a principal justificativa para a expansão de políticas voltadas aos biocombustíveis este ano. Nossa previsão é de 18 milhões de litros até 2024, com quase dois terços desse crescimento em economias emergentes, principalmente da Índia, Brasil e Indonésia”, diz o documento.

A previsão para o Brasil foi motivada, principalmente, pela divulgação de um cronograma de evolução pelo Ministério de Minas e Energia (MME) sobre a adição obrigatória de biodiesel ao óleo diesel vendido ao consumidor final. 

De acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a estimativa é que a produção nacional de biodiesel passe dos atuais 6,3 bilhões para mais de 10 bilhões de litros anuais, entre 2023 e 2026. Além disso, está prevista a redução da importação de 1 bilhão de litros de óleo diesel em 2023 e de 4 bilhões de litros em 2026. 

Para o etanol, a agência internacional prevê que a demanda crescerá lentamente dado ao aumento dos preços do açúcar.
“Dependendo de qual for a opção mais lucrativa, os produtores de açúcar no Brasil podem mudar parte da produção de adoçantes para o etanol, ou vice-versa. O país também está considerando um aumento de 2,5% em sua exigência obrigatória de mistura de etanol, mas nenhuma data foi divulgada”, explica o relatório.

No caso da Indonésia, o país anunciou duas iniciativas para acelerar a implantação de biocombustíveis no final de 2022: de aumenta da mistura de biodiesel de 30% para 35% em 2023, e que o etanol será usado para garantir a segurança energética da região. No entanto, o governo ainda não detalhou sobre as diretrizes do plano.   

Já a Índia tem como meta atingir 20% de mistura de etanol até 2025, o que impulsionará o crescimento da demanda nos próximos anos. 

Segundo a IEA, os preços dos biocombustíveis devem cair em 2023 e 2024. Nos primeiros quatro primeiros meses deste ano, os preços do etanol caíram entre 7% e 16% no mundo, na comparação com a média do ano anterior, enquanto os preços do biodiesel reduziram entre 15% e 28%. 

Em 2022, os biocombustíveis evitaram o consumo de 2 milhões de barris de óleo equivalente por dia, equivalente a 4% da demanda global de petróleo do setor de transporte.  

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