O BNDES esclareceu que seu posicionamento sobre a potencial venda das ações detidas na estatal paranaense Copel, atualmente em processo de privatização, vai levar em consideração a natureza estratégica da companhia e seu papel na segurança energética do Brasil, além dos direitos e interesses do banco de fomento.
Por meio da BNDESPar, o banco tem 24,72% das ações da Copel, sendo 12,4% das ações com direito a voto (ON) e 32,81% das ações preferenciais (PN). Como não tem o controle da empresa, não pode impedir que a privatização avance.
O BNDES poderá acompanhar o governo do Paraná – que tem 32% da empresa e 69,6% das ações ON – e vender sua fatia na Copel, totalmente ou parcialmente, mas também poderá continuar acionista da empresa no processo de privatização. Nesse caso, como a Copel também deve emitir novas ações, o banco poderá ser diluído ou até mesmo comprar novas ações para manter a mesma posição.
Em nota, o banco disse que seu posicionamento será formalizado oportunamente nas assembleias convocadas pela Copel.
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