Empresas

Engie olha eólicas offshore, mas avalia que “ainda há muito espaço em terra”

Em meio às expectativas sobre eólicas offshore, a Engie Brasil Energia pretende manter os pés em terra firme. “Vamos acompanhar o marco regulatório, mas achamos que ainda existe muito potencial para desenvolver em terra”, disse o presidente da companhia no Brasil, Mauricio Bähr, mencionando o custo mais baixo e a instalação mais simples das eólicas onshore, “sem demandar linhas de transmissão offshore e coisas do tipo”, disse o executivo nesta quarta-feira, 2 de agosto, durante o Engie Day, no Rio de Janeiro.

Engie olha eólicas offshore, mas avalia que “ainda há muito espaço em terra”

Em meio às expectativas sobre eólicas offshore, a Engie Brasil Energia pretende manter os pés em terra firme. “Vamos acompanhar o marco regulatório, mas achamos que ainda existe muito potencial para desenvolver em terra”, disse o presidente da companhia no Brasil, Mauricio Bähr, mencionando o custo mais baixo e a instalação mais simples das eólicas onshore, “sem demandar linhas de transmissão offshore e coisas do tipo”, disse o executivo nesta quarta-feira, 2 de agosto, durante o Engie Day, no Rio de Janeiro.

A companhia está com dois projetos eólicos e um solar em implantação, que já receberam R$ 6 bilhões em investimentos e devem receber mais R$ 4 bilhões até o fim de 2025.

Ainda em agosto, o complexo Santo Agostinho, no Rio Grande do Norte, deve concluir sua primeira fase, correspondente à metade dos 434 MW de capacidade total, e a plena operação do complexo é esperada até dezembro.

A Engie também está implementando a usina eólica Serra do Assuruá, na Bahia, e Assú Sol, no Rio Grande do Norte. Com os três projetos, a companhia terá 2 GW de capacidade nova instalada no Brasil, complementando os 10 GW já existentes no país.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

“Os projetos em implantação devem consumir os próximos dois anos de investimentos [em geração], além dos projetos de transmissão que ganhamos em junho”, segundo Bähr.

O executivo ainda indicou que a empresa está estudando outros projetos, que ainda não estão maduros o suficiente para a fase de investimentos, assim como para as novas linhas de transmissão.

“Queremos fazer parte da transição energética oferecendo energia renovável e infraestrutura. As renováveis ficam longe dos centros de consumo, redes de transmissão também são um investimento importante”, disse Bähr a jornalistas.

Ele também reforçou a necessidade de revisão dos subsídios para as energias solar e eólica que, para o executivo, já não precisam mais de incentivos para serem viáveis e geram distorções nas tarifas. Ele também destacou a importância de remunerar as hidrelétricas pelo serviço de baterias do sistema.

Leia também: 

Remuneração hidrelétrica é importante para sustentar transição energética, apontam agentes

Engie arremata Lote 5 do leilão de transmissão, ao oferecer deságio de 42,8%

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.