A EDP anunciou nesta quinta-feira, 3 de agosto, que investirá R$ 2,3 bilhões em usinas de energia solar fotovoltaica na modalidade de geração distribuída (GD) no Brasil, com o objetivo de chegar a 530 MWp de capacidade instalada no setor até 2026. No total, a companhia pretende investir R$ 13 bilhões em GD solar em todos os países que opera.
“O Brasil é líder mundial nessa modalidade, e isso é inédito. Não existe país no mundo em que a geração solar descentralizada seja maior que geração eólica e solar de grande escala. Para nós, essa é uma oportunidade e agora, também, uma das nossas prioridades”, afirma João Marques da Cruz, CEO da EDP no Brasil.
Atualmente, a GD ocupa 43% do portfólio da empresa e atende consumidores de regiões em que a companhia é distribuidora de energia, ou seja, nos estados do Espírito Santo e de São Paulo. A modalidade é oferecida pela companhia no modelo por assinatura, que não exige investimento inicial dos consumidores nem a necessidade de instalação local.
Para 2023, a EDP disse que construirá mais de 50 usinas de geração distribuída com capacidade instalada total de mais de 170 MWp. Com isso, a expectativa da distribuidora é chegar ao final do ano com mais de 260 MWp de capacidade instalada em geração distribuída.
EDP no mundo
Com operações de geração solar distribuída em 17 mercados, o grupo já implementou 127 mil instalações em projetos para pequenas, médias e grandes empresas (na Europa, Ásia-Pacífico, América do Norte e Brasil) e em residencias (na Europa), chegando aos 1,6 GWp de capacidade instalada na modalidade.
Na Europa, a companhia espera que a capacidade instalada de energia solar distribuída da cresça cinco vezes até 2026. O mesmo crescimento é previsto pela empresa nos Estados Unidos, por meio de parcerias corporativas.
Já nos países da Ásia-Pacífico, a EDP planeja triplicar a sua presença em energia solar distribuída até 2026, apoiada pelos crescentes objetivos de descarbonização e pela forte presença industrial na região.
A estratégia da empresa nesses países está alinhada à atualização do seu plano de investimentos global, apresentada recentemente ao mercado. Dos R$ 130 bilhões que o grupo planeja investir até 2026, cerca de R$ 110 bilhões são para energias renováveis.
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