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Programa Energias da Amazônia mapeia 50 cidades para iniciar integração ao SIN

O programa Energias da Amazônia mapeou cerca de 50 cidades atendidas em sistemas isolados que devem ser incluídas no planejamento para integração ao sistema de transmissão nacional nos próximos anos. Atualmente, o Brasil possui 211 regiões que não estão conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), além de Fernando de Noronha. A perspectivas de integração foram apresentadas pelos secretários de Transição Energética e de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), Thiago Barral e Gentil Nogueira, que conversaram com jornalistas sobre as interligações na região com jornalistas na cidade de Partintins, no Amazonas.

Programa Energias da Amazônia mapeia 50 cidades para iniciar integração ao SIN

O programa Energias da Amazônia mapeou cerca de 50 cidades atendidas em sistemas isolados que devem ser incluídas no planejamento para integração ao sistema de transmissão nacional nos próximos anos. Atualmente, o Brasil possui 211 regiões que não estão conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), além de Fernando de Noronha.

A perspectivas de integração foram apresentadas pelos secretários de Transição Energética e de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), Thiago Barral e Gentil Nogueira, que conversaram com jornalistas sobre as interligações na região com jornalistas na cidade de Partintins, no Amazonas.

“Fizemos um diagnóstico e agora estamos mapeando quais são as mais promissoras para passar pelo mesmo processo de Parintins, e de trazer uma linha de transmissão até a localidade”, contou Thiago Barral.

Mas nem todas as regiões devem ser contempladas, já que a conexão para elas não seria viável. Para essas localidades, a melhora da qualidade de fornecimento deve ocorrer por geração local de fonte renovável e por baterias.

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Nesta sexta-feira, 4 de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará o lançamento do Energias da Amazônia na cidade de Parintins, além de celebrar o programa de Descarbonização da Amazônia, de assinar o decreto da interligação elétrica dos países da América do Sul, da Interligação de Parintins, Itacoatiara e Juruti ao Sistema Interligado Nacional (SIN), e da ordem de serviço do Linhão Manaus/Boa Vista.

Margem Equatorial

O presidente Lula afirmou, na quinta-feira, em Brasília, que o estado do Amapá pode “continuar sonhando” com a exploração de petróleo na bacia da foz do rio Amazonas, no chamado bloco FZA-M-59, na Margem Equatorial.

A expectativa é que os blocos tenham reservas entre 10 bilhões e 30 bilhões de barris de óleo equivalente, o que significaria reservas entre US$ 770 bilhões a US$ 2,3 trilhões.

Segundo o presidente Lula, as discussões estão acontecendo internamente e, em breve, deve haver uma decisão. “Eu vou dizer que vocês podem continuar sonhando e eu também quero continuar sonhando”, disse.

“Primeiro, nós temos que pesquisar, nós temos que saber se tem aquilo que a gente pensa que tem, e quando a gente achar, a gente vai tomar uma decisão do Estado brasileiro. O que a gente vai fazer? Como é que a gente pode explorar? Como é que a gente vai evitar que um desastre qualquer possa prejudicar a nossa querida margem do Oceano Atlântico na Amazônia?”, destacou Lula.

Em maio, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) indeferiu pedido da Petrobras para realizar atividade de perfuração marítima no local, em razão de “inconsistências técnicas” para a operação segura em uma nova área exploratória.

Se tudo for autorizado, o início de produção está previsto para 2030. A exploração geraria uma nova fonte de recursos para estados da região.

(Com informações da Agência Brasil)