O mercado de fusões e aquisições (M&A) de energia solar de 2023, até o terceiro trimestre, apresentou um volume de transações de ativos solares anunciadas publicamente 35% superior ao mesmo período de 2022. Dados do Boletim de M&A da Greener, lançado nesta semana, aponta a ocorrência de 11 transações envolvendo projetos solares fotovoltaicos apenas no terceiro trimestre, além de outras oito no primeiro semestre.
Das transações, 73% são aquisições parciais ou totais de empresas da cadeia solar, com destaque para empresas de óleo e gás que demonstram um movimento de diversificação e ampliação do seu portfólio renovável, respondendo por 27% das transações desse quesito.
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Também foram contabilizadas aquisições de comercializadoras e gestoras de créditos em geração distribuída, o que refletiu num mercado mais descentralizado e voltado a novos modelos de negócios, como a energia por assinatura, segundo a Greener.
Sobre a aquisição de usinas, três transações envolvendo dez usinas fotovoltaicas de portfólios de geração centralizada (GC) e distribuída (GD), todas já operacionais, foram mapeadas no terceiro trimestre.
Quatro empreendimentos estão em Minas Gerais e seis na Bahia. A potência instalada considerando todos os ativos foi de 256,7 MWp, sendo o montante transacionado, referente a duas transações, de R$397,4 milhões.