O conselho de administração da Vibra Energia apreciou a proposta não solicitada apresentada apela Eneva para fusão das duas empresas, e concluiu que a relação de troca proposta é “injustificável” e “não possui qualquer atratividade para os acionistas da Vibra”.
A manifestação não encerra as tratativas em definitivo, uma vez que o conselho de administração da Vibra disse que ficará atento a uma eventual nova manifestação da Eneva, se for de interesse da empresa “melhorar significativamente os termos apresentados, detalhando elementos necessários para o bom entendimento de uma eventual nova proposta de combinação”.
A potencial fusão
A proposta da Eneva previa a combinação das duas empresas na proporção de 50% cada uma, e foi criticada por acionistas da Vibra pelo fato de que a companhia atualmente vale mais que a proponente no mercado.
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Pelo fechamento do pregão desta terça-feira, 28 de novembro, a Vibra vale aproximadamente R$ 25 bilhões, enquanto a Eneva tem valor de mercado de R$ 19,6 bilhões.
Além de criticar a relação de troca, que embutiria um prêmio no valor das ações da Eneva, o conselho de administração da Vibra afirmou que as potenciais sinergias indicadas na proposta precisariam ser aprofundadas.
“Finalmente, entendemos ser essencial maior esclarecimento sobre o modelo de governança pretendido, caso a combinação de negócios venha eventualmente a ser consumada. Acreditamos muito na relevância de uma sólida estrutura de governança, porque aí reside boa parte do valor a ser criado”, diz o fato relevante publicado pela Vibra.
