Empresas

Âmbar calcula economia de até R$ 1 bilhão com importação de energia da Venezuela

A Âmbar Energia, empresa do grupo J&F, inicia nas próximas semanas a importação de energia gerada na Venezuela para o Brasil. A geração renovável é para atendimento de sistemas isolados e pode reduzir o custo da conta de consumo de combustíveis (CCC), relacionada ao suprimento do sistema, e a diferença entre a oferta de preço da companhia e o custo variável unitário (CVU) do atual parque termelétrico de Roraima, conforme autorização da Ministério de Minas e Energia.  

Âmbar calcula economia de até R$ 1 bilhão com importação de energia da Venezuela

A Âmbar Energia, empresa do grupo J&F, inicia nas próximas semanas a importação de energia gerada na Venezuela para o Brasil. A geração renovável é para atendimento de sistemas isolados e pode reduzir o custo da conta de consumo de combustíveis (CCC), relacionada ao suprimento do sistema, e a diferença entre a oferta de preço da companhia e o custo variável unitário (CVU) do atual parque termelétrico de Roraima, conforme autorização da Ministério de Minas e Energia.  

Em nota, a Âmbar aponta que a importação de até 120 MWh custará até 50% menos para o Brasil que as térmicas a combustível fóssil que hoje abastecem o estado, resultando em uma economia em torno de R$ 1 bilhão. Segundo o MME, as térmicas utilizadas para abastecer Roraima comercializam energia ao custo de R$ 1.700/MWh. 

“Estruturamos uma operação comercial que oferece ao Brasil uma nova alternativa para reduzir os custos da energia no país, ao mesmo tempo em que contribui para a redução das emissões de gases do efeito estufa pela matriz energética brasileira”, afirma Marcelo Zanatta, presidente da Âmbar Energia. 

Além da Venezuela, a Âmbar Energia possui autorização para importação de energia gerada na Argentina e no Uruguai, além de um gasoduto que liga o Brasil à Bolívia e permite a importação de gás diretamente do país vizinho.  

O aval 

Segundo o MME, a Âmbar foi a única empresa a apresentar formalmente proposta de importação, sendo autorizada após análise das condições técnicas e econômicas da operação.  

“Contudo, a autorização de importação não se dá em regime de exclusividade, podendo outros importadores serem autorizados a trazer energia da Venezuela, desde que cumpram os requisitos técnicos e legais atinentes ao processo de importação”. 

A pasta ainda afirma que o modelo de importação adotado para a interligação com a Venezuela segue o mesmo praticado de forma sistematizada com Uruguai e Argentina, no qual qualquer interessado pode pleitear autorização para importação e a análise da importação dependerá de avaliação dos órgãos que atuam na gestão do setor elétrico nacional quanto à viabilidade e economicidade ao mercado brasileiro.