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Mubadala propõe parceria à Petrobras para aquisição de ativos na Bahia

A Petrobras recebeu comunicação da Mubadala Capital propondo a formalização de discussões sobre a formação de uma parceria estratégica em refino e biorrefino no estado da Bahia, e a avaliação de participação acionária na Refinaria de Mataripe (RefMat) e na Acelen Energia Renovável, controladas pela subsidiária do grupo árabe do Brasil, a Acelen.    

Mubadala propõe parceria à Petrobras para aquisição de ativos na Bahia

A Petrobras recebeu comunicação da Mubadala Capital propondo a formalização de discussões sobre a formação de uma parceria estratégica em refino e biorrefino no estado da Bahia, e a avaliação de participação acionária na Refinaria de Mataripe (RefMat) e na Acelen Energia Renovável, controladas pela subsidiária do grupo árabe do Brasil, a Acelen.    

Em comunicado ao mercado, a estatal explicou que o objetivo da parceria será o fortalecimento do ambiente de negócios no setor e o incremento do fornecimento de combustíveis de matriz renovável no Brasil. O modelo de negócio a ser analisado levará em consideração investimentos futuros e desenvolvimento de novas tecnologias em conjunto com a Mubadala Capital.  

>> Em meio a conversas sobre recompra, Acelen anuncia biorrefinaria com aporte de US$ 2,5 bi.

RefMat 

A Refinaria de Mataripe possui capacidade de processamento de 333 mil barris/dia e seus ativos incluem quatro terminais de armazenamento e um conjunto de oleodutos que interligam a refinaria e os terminais totalizando 669 km de extensão. 

Sobre a Biorrefinaria 

Segundo a petrobras, o projeto de biorrefino contempla plantas de produção de diesel renovável e querosene de aviação sustentável a partir de óleo vegetal oriundo de culturas nativas, com operação nos estados da Bahia e Minas Gerais. 

A proposta ainda será objeto de avaliação interna pela Petrobras. A estatal também informou que eventuais decisões de investimentos deverão, dentro da governança estabelecida na Petrobras, passar pelos processos de planejamento e aprovação previstos nas sistemáticas aplicáveis, tendo sua viabilidade técnica e econômica demonstrada e em linha com seu Plano Estratégico 2024-2028.