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Petrobras encontra hidrocarboneto em perfuração de poço da Margem Equatorial

A Petrobras concluiu a perfuração do poço exploratório de Pitu Oeste, na concessão BM-POT-17, localizada a 53 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte, na Bacia Potiguar, que faz parte da Margem Equatorial. Segundo anúncio da estatal, durante o processo, que durou mais de um mês, foi identificada a presença de hidrocarboneto.

A Petrobras concluiu a perfuração do poço exploratório de Pitu Oeste, na concessão BM-POT-17, localizada a 53 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte, na Bacia Potiguar, que faz parte da Margem Equatorial. Segundo anúncio da estatal, durante o processo, que durou mais de um mês, foi identificada a presença de hidrocarboneto.

A existência do composto químico já foi comunicada à Agência Nacional de Petróleo (ANP), porém a Petrobras informou que ainda avaliará a viabilidade econômica.

De acordo com a estatal, a perfuração do poço exploratório em Pitu Oeste foi concluída com segurança, dentro dos protocolos de operação em águas profundas.

Após a conclusão desta primeira etapa, a petroleira pretende encontrar mais informações geológicas da área para avaliar o potencial dos reservatórios e direcionar as próximas atividades exploratórias na área.

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Ainda segundo a companhia, o plano é dar continuidade à pesquisa exploratória na região a partir de fevereiro, quando será iniciada a segunda perfuração na Bacia Potiguar, no poço Anhangá, na concessão POT-M-762, a 79 km da costa do estado do Rio Grande do Norte e próximo ao poço Pitu Oeste.

Reserva de 11 bilhões de barris

A Petrobras divulgou a estimativa de reservas provadas de óleo, condensado e gás natural. Segundo critérios da SEC (US Securities and Exchange Commission), a estatal brasileira fechou 2023 com reservas de 10,9 bilhões de barris de óleo equivalente. Deste total, 84% são de óleo e condensado e 16% de gás natural.

O montante representa incremento de 1,5 bilhão de barris de óleo equivalente em relação a 2022, considerando a produção de 900 milhões de barris de óleo equivalente e os desinvestimentos estimados em 200 milhões de barris. Segundo a empresa, a adição de reservas ocorreu em função do bom desempenho dos ativos, com destaque para os campos de Búzios, Tupi e Atapu, na Bacia de Santos, e da declaração de comercialidade dos campos não operados de Raia Manta e Raia Pintada, na Bacia de Campos. A relação entre as reservas provadas e a produção continua em 12,2 anos.

Pelo critério ANP/SPE (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis / Society of Petroleum Engineers), as reservas da Petrobras são um pouco maiores, a 11,1 bilhões de barris de óleo equivalente em 31 de dezembro de 2023. A companhia explica que as diferenças entre as reservas estimadas pelos critérios ANP/SPE e SEC estão associadas, principalmente, à utilização de diferentes premissas econômicas e à possibilidade de se contabilizar como reservas, no critério ANP/SPE, volumes além do prazo contratual de concessão nos campos do Brasil, de acordo com o regulamento técnico de reservas da ANP.

“Considerando a produção esperada para os próximos anos, é essencial seguir investindo em maximização do fator de recuperação e principalmente em exploração de novas fronteiras, para repor as reservas de petróleo e gás”, diz comunicado da petroleira.

Por isso, descobertas como a da Bacia Potiguar são relevantes para a companhia. Em dezembro, a Petrobras arrematou áreas exploratórias na Bacia de Pelotas, e na última semana comunicou ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) o interesse em exercer o direito de preferência no bloco Jaspe, localizado no pré-sal da Bacia de Campos.