A Modec anunciou nesta segunda-feira, 1º de abril, que fará o projeto do casco e de todas as instalações da parte superior do FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, da sigla em inglês) de Gato do Mato, que abrange as descobertas de BM-S-54 e Sul de Gato do Mato, na Bacia de Santos. O ativo é operado pela Shell (50%) em parceria com Ecopetrol (20%) e TotalEnergies (30%).
A contratação se refere ao Front-End Engineering and Design (FEED) da embarcação.
Segundo a Shell, os estudos a serem realizados pela Modec não significam a retomada do desenvolvimento de Gato do Mato. “A Shell confirma que o seu projeto operado em Gato do Mato continua a ser avaliado e que medidas estão sendo tomadas para levar o projeto a uma decisão de investimento. A Shell iniciou um estudo de Front End Engineering and Design com a Modec para desenvolver ainda mais o escopo e os custos de um FPSO para Gato do Mato”, disse a empresa em nota à MegaWhat.
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No final de 2023, a Shell informou que iria tomar a decisão final de investimento sobre Gato do Mato até o primeiro trimestre de 2025. O projeto teve seu desenvolvimento reavaliado em 2022, diante de altos custos da cadeia de suprimentos. Na ocasião, estava em negociação um contrato de construção de FPSO com a BW Offshore.
Segundo a Shell, as especificações finais do FPSO estão sujeitas aos resultados do FEED a ser elaborado pela Modec. Já a japonesa adianta que o FPSO Gato do Mato ficará atracado em lâmina d’água de aproximadamente 2 mil metros, a cerca de 250 km da costa, com tanques de armazenamento para o petróleo produzido.
“A Modec já entregou 16 FPSOs ao Brasil e tem mais dois em construção atualmente. O FPSO Gato do Mato seria a segunda unidade entregue diretamente à Shell pela Modec para operação no Brasil”, informa a japonesa em nota.
