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AES Brasil vê alta dos preços e retomada de busca por contratos de longo prazo para renováveis

Os preços de energia elétrica, atualmente no piso regulatório de R$ 61,07/MWh, devem voltar a apresentar volatilidade no segundo semestre do ano, devido à situação dos reservatórios, deplecionados após um período chuvoso decepcionante neste início de 2024, e à expectativa de temperaturas elevadas e picos de consumo de energia. A aposta é de Rogério Jorge, presidente da AES Brasil, que conversou com a MegaWhat durante o Fórum Brasileiro de Líderes em Energia, quando contou também que espera uma retomada dos novos projetos de geração renovável, na esteira desse aumento dos preços. "Acho que veremos esses eventos de volatilidade acontecendo cada vez mais, principalmente no segundo semestre, quando não temos o Norte girando", disse Jorge, se referindo à sazonalidade da geração por hidrelétricas na região Norte do país. Confira a entrevista na íntegra no canal da MegaWhat no YouTube.

AES Brasil vê alta dos preços e retomada de busca por contratos de longo prazo para renováveis

Os preços de energia elétrica, atualmente no piso regulatório de R$ 61,07/MWh, devem voltar a apresentar volatilidade no segundo semestre do ano, devido à situação dos reservatórios, deplecionados após um período chuvoso decepcionante neste início de 2024, e à expectativa de temperaturas elevadas e picos de consumo de energia. A aposta é de Rogério Jorge, presidente da AES Brasil, que conversou com a MegaWhat durante o Fórum Brasileiro de Líderes em Energia, quando contou também que espera uma retomada dos novos projetos de geração renovável, na esteira desse aumento dos preços.

“Acho que veremos esses eventos de volatilidade acontecendo cada vez mais, principalmente no segundo semestre, quando não temos o Norte girando”, disse Jorge, se referindo à sazonalidade da geração por hidrelétricas na região Norte do país. Confira a entrevista na íntegra no canal da MegaWhat no YouTube.

Médio a longo prazo

Segundo o executivo, além da volatilidade, as chuvas muito abaixo da média na virada entre 2023 e 2024 também estão contribuindo para aumentos nos preços no médio a longo prazo, o que reforça a perspectiva de contratação de novos empreendimentos de geração de energia. “A retomada dos preços é muito saudável para o setor, energia a piso, na faixa de R$ 100/MWh, ajuda o cliente no curto prazo, mas não é sustentável para o mercado”, explicou.

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Para viabilizar novos empreendimentos de geração eólica, por exemplo, Jorge estima que seja necessário um preço por volta de R$ 200/MWh. Isso é necessário até mesmo para que os fabricantes invistam em nova capacidade fabril.

“Hoje, o preço já está em R$ 195/MWh. Quando você coloca o subsídio da autoprodução, o desconto da Tust, essa conta já fecha, e por isso temos visto no mercado uma retomada bem relevante de cotações de clientes buscando autoprodução e contratos de longo prazo, algo que ficamos 2022 e 2023 sem ver”, disse. Esse preço é para energia incentivada, que conta com desconto nas tarifas de uso da rede (Tusd, de distribuição, e Tust, de transmissão). Para enervia convencional, os preços estão perto de R$ 150/MWh a partir de 2027.

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