O que é: é a denominação dada àqueles campos de petróleo ou gás natural que já ultrapassaram seu pico de produção, ou seja, o volume de hidrocarbonetos extraído reduziu a energia interna do reservatório, acarretando declínio natural da produção.
Como funciona: todo o campo de petróleo, em um determinado período de sua vida produtiva, tem um declínio de produção, porém continua a ser interessante economicamente. Um campo maduro, na prática, tem a mesma característica de um campo de petróleo com potencial de exploração, mas a capacidade de produção é menor.
É bom saber também: Os empreendimentos nesses campos possuem características técnicas e econômicas que se adequam a pequenas e médias empresas, por exigirem investimentos e capacidade técnica menor, além de configurar menor risco de insucesso na exploração. A atividade de exploração e produção de campos maduros é distinta da realizada em campos que se localizam em novas fronteiras exploratórias, que, por sua vez, são caracterizados por não possuírem poços perfurados ou por haver pouco conhecimento a respeitos de suas reservas.
A atividade econômica de exploração de campos maduros no Brasil iniciou-se para empresas ou interessados privados após a flexibilização do monopólio da exploração e produção de petróleo e gás natural, segundo a Lei do Petróleo (Lei 9.478/1997). Antes disso, toda atividade de exploração e produção de petróleo e gás natural era concedido pela União unicamente à Petrobras.
Em 2018, a maioria dos campos de exploração de petróleo pode ser considerada madura, tanto no Brasil quanto no mundo. A Resolução CNPE nº 17/2017 estabeleceu diretrizes para buscar o aumento da produção desses campos no Brasil. Desde então, a ANP trabalha intensamente para incluir esses campos nas Rodadas de Licitação.