Destaques do Diário

Aneel aprova novos CVUs de UTEs Norte Fluminense e Termopernambuco

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a revisão do Custo Variável Unitário (CVU) da UTE Norte Fluminense para os meses de abril e maio de 2024, assim como da UTE Termopernambuco, referente ao mês de abril. Os despachos constam nas edições dos dias 23 e 24 de maio do Diário Oficial da União.

UTE Termopernambuco - Neoenergia (Divulgação)
UTE Termopernambuco - Neoenergia (Divulgação)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a revisão do Custo Variável Unitário (CVU) da UTE Norte Fluminense para os meses de abril e maio de 2024, assim como da UTE Termopernambuco, referente ao mês de abril. Os despachos constam nas edições dos dias 23 e 24 de maio do Diário Oficial da União.

Para a UTE Norte Fluminense, foram aprovados os valores de R$ 104,12/MWh para o patamar 1, R$ 120,73/MWh para o patamar 2, e R$ 120,73/MWh para o patamar 3 para o mês de abril. Já o valor de R$ 747,50/MWh para o patamar 4 foi aprovado para o mês de maio. 

O CVU da UTE Termopernambuco foi autorizado no valor de R$ 233,55/MWh para o mês de abril. 

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) deverá aplicar os valores aprovados para UTE Norte Fluminense a partir da próxima revisão do Programa Mensal de Operação (PMO) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) deverá utilizar os valores para contabilização da geração verificada nas usinas para os respectivos meses.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

Por outro lado, o ONS não deve utilizar o CVU autorizado por meio do despacho nº 1.294, de 23 de abril de 2024, no valor de R$ 234,10/MWh para a UTE Termopernambuco em seus processos de planejamento e programação da operação, em razão do término do contrato de suprimento de combustível da usina.

Contratos

A  Termopernambuco estava contratada até 14 de maio deste ano por meio do Programa Prioritário de Termelétricas (PPT). Depois, o próximo contrato da usina começa em 2026, no contexto do leilão de reserva de capacidade de 2021.

Em abril deste ano, a Neoenergia, titular do empreendimento, informou que estava atuando para antecipar este novo contrato, em uma negociação que envolve o Operador Nacional do Sistema, a Aneel e o Ministério de Minas e Energia (MME).

“Estamos avançando bem. Acho que a necessidade da Termopernambuco para o sistema é evidente, tanto que em dezembro e janeiro, que tiveram hidreletricidade alta, a planta ficou despachada. É uma planta fundamental”, disse Eduardo Capelastegui, presidente da empresa, na ocasião. Contudo, um dia antes da declaração do executivo, o diretor-geral da agência reguladora, Sandoval Feitosa, comemorou o fim do contrato de compra compulsória da usina durante uma reunião da diretoria.

Capelastegui disse ainda que esperar retomar as atividades da Termopernambuco sob contrato até setembro deste ano – antes, haveria indisponibilidade de fornecedores. Até lá, a empresa poderá aproveitar oportunidades como venda de energia ou gás no mercado spot, disse o executivo.