Privatização Sabesp

Plano da Equatorial para a Sabesp fala em cortar gastos com empregados e distribuir mais a acionistas – Edição do Dia 

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Dinheiro/ Crédito: Rafael Neddermeyer

A Folha de S. Paulo informa que a Equatorial, única empresa a apresentar proposta em leilão de privatização da Sabesp, realizado na semana passada, divulgou ontem (2/7), uma apresentação a investidores em que dá pistas sobre possíveis estratégias para a companhia de saneamento. 

Entre os direcionamentos para um futuro plano de eficiência, a apresentação cita redefinir a relação com sindicatos, otimizar benefícios e políticas de remuneração e implementar a “cultura de dono”, com alinhamento de incentivos por performance. 

A reportagem destaca que, no documento, a Equatorial também menciona, como formas de otimizar custos operacionais, programas de demissão voluntária, reestruturação de times e estabelecimento de uma cultura voltada a resultados. 

Equatorial define estrutura de capital para Sabesp 

O Valor Econômico informa que a Equatorial, única candidata a acionista de referência da Sabesp após a privatização, planeja financiar a aquisição de 15% da estatal por meio de um empréstimo-ponte com prazo de 18 meses, conforme divulgou a empresa.  

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Fontes da reportagem próximas à companhia afirmam que o seu balanço comporta o novo projeto, mas que eventualmente pode haver aporte dos acionistas ou venda de participação em ativos. Segundo interlocutores que falaram na condição de anonimato, os bancos Itaú BBA e Bradesco, que estão no sindicato que concedeu a fiança à companhia, algo mandatório para poder participar do processo, farão o empréstimo-ponte.  

Esse financiamento, disse uma fonte, será do valor integral da oferta a ser feita pelo grupo. Serão definidos ainda os chamados “take-outs”, ou seja, a estratégia de saída, o que pode envolver uma oferta subsequente (“follow-on”), a depender de condições de mercado, ou a emissão de uma dívida local ou externa (bonds) de longo prazo. 

Venda da Sabesp atrai R$ 30 bilhões de demanda de fundos, diz agência 

Investidores sinalizaram interesse em adquirir mais de R$ 30 bilhões em ações da concessionária brasileira de água Sabesp – bem mais do que está disponível hoje –, no que deverá ser a maior oferta da América Latina este ano, segundo fontes da agência Bloomberg

Espera-se que os investidores adquiram, coletivamente, uma participação de 17% na companhia –e eles já começaram a enviar propostas enquanto disputam uma participação de cerca de R$ 8 bilhões na empresa, disseram as mesmas dontes, pedindo para não serem identificadas, pois as conversas não são públicas. (O Globo

Sindicato aciona TCE e MP de São Paulo contra preço da Sabesp na privatização e prepara judicialização 

O Valor Econômico informa que a privatização da Sabesp está sendo questionada no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), no Ministério Público de São Paulo e, em breve, será acionada na Justiça, devido à oferta de R$ 67 por ação feita pela Equatorial, anunciada na última sexta-feira (28/6).  

A proposta, que deverá ser confirmada, dado que a Equatorial foi a única proponente, representa um desconto de ao menos 10% em relação ao valor das ações negociadas nesta terça-deira (2) na B3. 

Quem move as ações são o Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo) e o Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento (Ondas). 

Conta de luz da Enel SP terá queda de 2,43% a partir de amanhã (4) 

A conta de luz dos moradores das cidades atendidas pela Enel Distribuição São Paulo terá redução média de 2,43% nas tarifas cobradas neste ano, segundo aprovou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ontem (2/7). 

Para consumidores residenciais, a queda será de 2,17%. Os consumidores de baixa tensão, que inclui pequenos comércios, terão redução média de 2,11%. Para os de média e alta tensão, que envolve indústrias, a queda na conta de energia elétrica será, em média, de 3,52%. A nova tarifa começará a valer a partir de amanhã (4/7). (Folha de S. Paulo

Aneel mantém multa de R$ 22,4 milhões à Neoenergia Elektro 

Em reunião da diretoria colegiada realizada ontem (2/7), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu negar recurso e manter a multa de R$ 22,4 milhões à distribuidora Neoenergia Elektro, devido ao descumprimento do plano de resultados que visava a melhoria da qualidade no fornecimento de energia.  

Com sede em Campinas (SP), a Neoenergia Elektro atende 2,9 milhões de unidades consumidoras em 223 municípios de São Paulo e cinco no Mato Grosso do Sul. A penalidade foi aplicada pela fiscalização da Agência em outubro de 2022 pela prestação inadequada de serviços de distribuição de energia elétrica, aferida pelos indicadores de continuidade de duração e frequência das interrupções de energia (DEC e FEC). (Fonte: Aneel

Consulta pública discutirá mitigação de impacto tarifário aos consumidores do RS 

Foi aprovada ontem (2/7), pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), durante reunião pública ordinária, a abertura de consulta pública que tem o objetivo de discutir medidas para mitigação de impacto tarifário aos consumidores atendidos por distribuidoras que atuam no Rio Grande do Sul.  

A consulta pública discutirá o pedido da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) de excepcionalização a ser aplicado em processos tarifários com pedidos de diferimento solicitados por distribuidoras do RS, que atuam em municípios para os quais foram decretados estado de calamidade pública ou de emergência em decorrência dos impactos sofridos dos eventos climáticos extremos. (Fonte: Aneel

Produção de petróleo e gás natural totaliza 4,2 milhões de barris boe/d 

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou ontem (2/7) o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural de maio de 2024, que traz os dados consolidados da produção nacional. A produção total de petróleo e gás natural foi de 4,234 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). 

Com relação ao petróleo, foram extraídos 3,318 milhões de barris por dia (bbl/d), um crescimento de 3,9% na comparação com o mês anterior e de 3,6% em relação ao mesmo mês de 2023. A produção de gás natural em maio foi de 145,63 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d). Houve aumento de 6,6% frente a abril de 2024 e de 0,8% na comparação com maio de 2023. (Agência CMA / ANP

Com novo parque eólico, Invenergy e Pátria apostam na oferta de serviços e crescimento em renováveis 

O Valor Econômico informa que, com a compra da participação de 49% da Eletrobras no complexo eólico situado no Nordeste, concluída na segunda-feira (1º/7), o Pátria Investimentos reforça estratégia de crescimento em energias renováveis no Brasil enquanto que a Invenergy Wind South America reforça sua aposta na oferta de serviços associados à operação e manutenção de ativos. 

O portfólio de energia eólica inclui quatro projetos localizados no Piauí e no Rio Grande do Norte: Asa Branca, Chapada I, Chapada II e Chapada III. Nesse arranjo societário, a Invenergy deterá 10% do capital do portfólio, enquanto os 90% restantes serão de propriedade do Pátria. A transação, que não teve o valor divulgado, é inédita para a Invenergy no Brasil. 

Brasil é “chave” na estratégia global da Engie, afirma CEO 

Em entrevista ao Valor Econômico, a presidente global da Engie, Catherine MacGregor, disse que a companhia franco-belga tem a meta de zerar as emissões de gases de efeito estufa no mercado brasileiro antes das demais operações da companhia no mundo como um todo.  

O objetivo é alcançar o chamado “net zero” no país em 2030, enquanto a meta global é de zerar as emissões em 2045. O caminho da Engie para alcançar esse propósito passa pela aposta em fontes renováveis.  

A empresa tem R$ 20 bilhões em investimentos comprometidos em ativos de geração solar e eólica e em linhas de transmissão no país. O grupo também vem trabalhando para melhorar os entraves da regulação do setor elétrico brasileiro, tema que preocupa especialistas, empresas e entidades setoriais. 

“Somos investidores de longo prazo”, disse ao Valor Catherine MacGregor. E acrescentou: “Temos um propósito de acelerar a transição energética e, nos últimos quatro anos, fizemos reorganizações de portfólio e geográficas, mudanças de prioridades, para nos alinhar a esse objetivo.” 

PANORAMA DA MÍDIA 

O dólar chegou a ser negociado a R$ 5,70 ontem (2/7) pela manhã, fechando em alta de 0,22%, cotada a R$ 5,6652, a maior desde 10 de janeiro de 202. A volatilidade da moeda é destaque na mídia nesta quarta-feira (3/7). 

O dólar voltou a subir e atingiu R$ 5,665 nesta terça-feira (2), numa alta de 0,22%, renovando seu maior valor desde janeiro de 2022 numa sessão marcada por novas falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o Banco Central. Na máxima do dia, no início da tarde, a moeda americana chegou a atingir os R$ 5,700, mas perdeu força ao longo do pregão. (Folha de S. Paulo

O aumento do dólar tem suscitado a discussão sobre a conveniência de o Banco Central atuar no câmbio, para deter a escalada da moeda americana. Para o ex-diretor de política monetária do BC Reinaldo le Grazie, seria “perigoso” vender dólares das reservas para se contrapor ao enfraquecimento do real se a política macroeconômica seguir desequilibrada, com o atual ritmo de expansão fiscal. (Valor Econômico

A persistente valorização da moeda americana tem puxado a curva dos juros futuros, um sinal de que o mercado já começa a apostar que o Banco Central (BC) terá de elevar a taxa básica de juros (Selic), hoje em 10,5% ao ano, para conter a inflação (O Globo). 

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O Estado de S. Paulo: Bancos e corretoras alertaram a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre operações suspeitas de vendas de ações da Americanas por ex-diretores da varejista ocorridas antes da divulgação do rombo bilionário nas contas da empresa, em janeiro de 2023. O Itaú, o Credit Suisse e a XP Investimentos apresentaram indícios de uso de informações privilegiadas (insider trading) nas negociações, segundo consta nos relatórios de investigação.