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Mercado de distribuição da Neoenergia cresce 6,2% no 3º trimestre

Distribuição atingiu 18.355 GWh, conforme prévia operacional da companhia

Fachada de prédio da Neoenergia
Fachada de prédio da Neoenergia | Divulgação


As distribuidoras da Neoenergia registraram uma alta de 6,2% na energia distribuída no terceiro trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2023, alcançando 18.355 GWh. Os dados fazem parte do balanço preliminar da empresa divulgado nesta semana.

Entre as maiores altas, a Neoenergia Coelba registrou crescimento de 7,5%, com 6.080 GWh, seguida pelas concessionárias de Pernambuco (6,8%; com 3.851 GWh), a Elektro (6,5%; com 5.029 GWh), Corsen (5,4%; para 1.632 GWh) e Brasília (1,1%, a 1.764 GWh).

A energia compensada por sistemas de geração distribuída (GD), que é abatida da carga dos consumidores das distribuidoras da companhia, chegou a 1.274 GWh no trimestre.

Energia injetada

A energia injetada subiu 4,1% no terceiro trimestre, a 20.799 GWh, com a Neonergia Elektro sendo o destaque do período, com crescimento de 5,3%, a 5.501 GWh.

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Já a Neoenergia Coelba subiu 4,1 %, com 6.982 GWh, seguida por: Pernambuco (4,1%, com 4.489 GWh), Cosern (2,4%, com 1.764 GWh) e Brasília (2,1%, com 2.063 GWh).

Geração

Em relação à geração, a Neoenegia registrou aumento de 1,5% no trimestre, alcançando 2.538 GWh. Do total, 1.863 GWh foram de eólicas, alta de 22,3%; 615 GWh de hidráulica, redução de 33%; e 59 GWh de solar, aumento de 3,3%. 

Segundo a Neoenergia, a geração hídrica ficou reduzida em função da permuta de ativos com Eletrobras.

Na etapa, não houve geração na usina termelétrica Termopernambuco, pois a planta estava descontratada. As atividades da planta foram suspensas em maio de 2024 devido ao término de contrato de suprimento de combustível firmado com a Petrobras.

No início de outubro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou despacho autorizando o início de operação comercial das unidades geradoras UG1 a UG3, num total de 550 MW. A autorização vale até 2026, quando começa o prazo inicialmente previsto para a operação da usina, contratada no leilão de reserva de capacidade (LRCAP) de 2021.

Com o aval da agência reguladora, a operação da térmica foi antecipada em dois anos e acontece em um contexto de ações do governo para garantir o atendimento à ponta da carga.

Para conseguir retomar a operação, a Neoenergia entregou à agência o contrato de compra e venda de gás natural na modalidade flexível call assinado com a Eneva no final de setembro.