O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) emitiu o termo de liberação de reforços para parte das instalações do projeto de transmissão Colina, realizado pela Novatrans Transmissora de Energia, controlada pela Taesa.
Segundo a Taesa, a concessão da Novatrans entrou em operação em junho de 2003, sendo responsável por interligar as regiões Norte e Sudeste, com aproximadamente 1.278 quilômetros de linhas de transmissão de 500kV e seis subestações, passando pelos estados do Maranhão, Tocantins, Goiás e o Distrito Federal. A área liberada pelo ONS corresponde ao estado do Tocantins.
O reforço foi entregue parcialmente, com cerca de seis meses de antecipação ao prazo limite exigido pela Aneel de maio de 2025. A concessão é a maior em extensão de linhas de transmissão da Taesa, possuindo conexões com as concessões TSN, ATE II e ATE III, também da Taesa.
Com esta liberação, a Novatrans passa a receber uma Receita Anual Permitida (RAP) adicional de aproximadamente R$ 9,9 milhões (referente ao ciclo 2024-2025), correspondente a 35% da RAP total do reforço quando estiver totalmente operacional, retroativo a 17 de novembro de 2024. A RAP está sujeita a reajuste após a primeira Revisão Tarifária Periódica (RTP), realizada no quinto ano de operação.
Licença do Ibama
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis(Ibama) concedeu a licença de instalação para o trecho da LT 500kV Ponta Grossa – Assis (C1/C2), referente às instalações da concessão Ananaí, da Taesa.
Ananaí é um empreendimento referente ao lote 1 do leilão de transmissão nº 02/2021, realizado em dezembro de 2021.
O projeto apresenta um Capex Aneel de R$ 1.750 milhões e apresentará uma RAP total de R$ 162,5 milhões (referente ao ciclo 2024-2025), adicionado de PIS/COFINS, quando o projeto estiver 100% operacional.
O empreendimento está localizado nos estados de São Paulo e Paraná, com extensão aproximada de 363 quilômetros de linhas de transmissão. O prazo estipulado pela ANEEL para energização de Ananaí é março de 2027.