A Petrobras vai utilizar R$ 5,14 milhões para investir na infraestrutura necessária para medir o recurso eólico offshore em plataformas de petróleo, mediante uso do sensor flutuante LiDAR (sigla em inglês para Light Detection and Ranging), responsável pela coleta de dados das características do vento e do mar na região. O recurso é proveniente da cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação e foi aprovado, pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), dias após a sanção do marco legal para exploração da geração eólica offshore.
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Até o dezembro de 2024, a Petrobras tinha 11 projetos aguardando aprovação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), somando cerca de 23 GW. Do total, quatro empreendimentos estão localizados no Rio Grande do Norte e somam 7,56 GW.
Ao todo, o Ibama tem 103 projetos, num total de 244,5 GW, para analisar.
Outras autorizações
A ANP também autorizou a Petrobras a utilizar recursos decorrentes da cláusula de PD&I em dois projetos envolvendo o desenvolvimento e qualificação de robôs e drones em mockups da indústria de óleo e gás. Os projetos são em parceria com o Senai Inovação de Santa Catarina e somam R$ 59,6 milhões em recursos.
Com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a estatal vai aplicar R$ 7,9 milhões para desenvolver estudos de asfalto.
Petrobras: Fertilizantes
Em comunicado ao mercado, a Petrobras afirmou que segue em análise com a Unigel em relação aos contratos de fábricas de fertilizantes (FAFENs). A estatal reafirmou que “há previsão de retomada de atividades nos segmentos de fertilizantes, visando capturar valor com a produção e comercialização de produtos nitrogenados”.