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Conta de luz deverá ter bandeira verde ao longo de 2025, sem cobrança extra, diz Aneel – Edição do dia

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Bandeiras tarifárias - Bravo Energia (Divulgação)
Bandeira tarifária de janeiro será verde | Bravo Energia (Divulgação)

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, disse ontem (21/1) que há indicativo de bandeira tarifária verde ao longo do ano, com as previsões climáticas atuais.

O mês de janeiro de 2025 está com bandeira verde. A justificativa central foi a redução no custo de energia, a partir de condições favoráveis para a geração no país. Com a seca histórica no segundo semestre de 2024, a Aneel havia acionado a bandeira tarifária vermelha patamar 1, em setembro, pela primeira vez em mais de três anos.

Segundo Feitosa, um eventual “estresse maior” no período seco neste ano levaria ao acionamento da bandeira amarela ou vermelha. (O Estado de S. Paulo)

Edital do leilão para suprimento aos sistemas isolados de 2025 entra em consulta pública

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu abrir a consulta pública nº 2/2025 para apresentar a minuta de edital do leilão nº 01/2025, destinado à aquisição de energia e potência elétricas, disponibilizadas por meio de soluções de suprimento, para assegurar o atendimento aos mercados consumidores dos sistemas isolados.

Para fins desse leilão, os mercados consumidores dos sistemas isolados correspondem a 11 localidades, das quais dez estão situadas em municípios do Amazonas e uma, no Pará. A população atendida alcança 169 mil pessoas.

O certame deverá ser realizado em 30 de maio de 2025. O início de suprimento será em 20 de dezembro de 2027 e terá duração de 180 meses.

Destacam-se para esse certame as seguintes novidades: (1) participação de fontes renováveis em um percentual mínimo de 22% da geração de energia total, aplicada a cada projeto que compõe a solução de suprimento; (2) estabelecimento de matriz de risco no contrato de comercialização, apontando detalhadamente os riscos do negócio; (3) interveniência da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para melhoria da governança de todo o processo de gestão contratual; (4) regras para compartilhamento de ganhos de eficiência que levem a redução de custos de geração. (Fonte: Aneel)

Geração de novas renováveis salta quase 10% no Brasil em 2025, mas isso traz problemas

Mais 10 GW (gigawatts) de capacidade de geração de energia por fontes renováveis serão acrescentados à matriz do Brasil neste ano, segundo projeções contidas no relatório da Thymos, consultoria especializada em gestão de energia. O número representa uma alta de 9,8% sobre a capacidade instalada atual de energias renováveis exceto hidrelétricas.

Se por um lado é uma sinalização positiva de que o Brasil avança na transição energética, por outro indica que cresce o desafio para a gestão do sistema elétrico nacional e, paradoxalmente, a demanda por térmicas.

A hidrelétrica ainda é a principal fonte de energia do Brasil, respondendo por 45% da capacidade instalada, mostra o mesmo levantamento. Mas o avanço das renováveis é sustentado por fontes intermitentes, que oscilam ao longo do dia, explica a engenheira Mayra Guimarães, diretora de regulação e estudos de mercado da Thymos Energia. (Folha de S. Paulo)

André Corrêa do Lago é escolhido para presidente da COP 30

O governo anunciou ontem (21/1) o secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty, André Aranha Corrêa do Lago, como o presidente da COP 30. Com experiência em temas de desenvolvimento sustentável desde 2001, Corrêa do Lago atua desde 2023 como negociador da conferência.

“É uma honra imensa. Acredito que o Brasil pode ter um papel incrível nessa COP. A gente vai ter que construir todos juntos, além do governo a sociedade civil, o empresariado”, afirmou Lago após ser anunciado no cargo. A Secretária de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni, ocupará o cargo de secretária-executiva da conferência. A confirmação do nome foi feita pela ministra do Meio Ambiente Marina Silva, logo após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

O presidente da COP foi diretor do Departamento de Energia (2008-2011) e do Departamento de Meio Ambiente (2011-2013), período em que foi o negociador-chefe do Brasil para mudança do clima (2011-2013) a para a Rio+20 (2011-2012). Foi embaixador no Japão (2013-2018), na Índia (2018-2023) e, cumulativamente, no Butão (2019-2023). Desde março de 2023, é o secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores. Ele é bacharel em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1981) e entrou na carreira diplomática em 1982. (O Globo)

Corrêa do Lago: Não há dúvida que saída dos EUA do Acordo de Paris trará impacto significativo para COP

A decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris terá um “impacto significativo” na preparação da COP30, em Belém, disse a jornalistas o recém-nomeado presidente do evento, embaixador André Corrêa do Lago.

“Estamos todos ainda analisando as decisões do presidente Trump, mas não tem dúvida alguma de que terá um impacto significativo na preparação da COP e na maneira como nós vamos ter que lidar com o fato de que um país tão importante está se desligando desse processo”, disse Corrêa do Lago em entrevista coletiva no Palácio do Planalto. “Os EUA continuam membros da Convenção do Clima. Então, há vários canais que continuam abertos. Mas não há a menor dúvida de que é um anúncio político de muito impacto.” (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que o pacto global por um imposto mínimo corporativo “não tem força ou efeito” nos EUA, retirando o país do acordo histórico de 2021 negociado pelo governo Biden com quase 140 países. Trump ameaça dobrar as alíquotas de impostos para pessoas e empresas estrangeiras nos EUA como retaliação a tributos “discriminatórios” cobrados de multinacionais americanas, o que pode provocar confronto internacional em torno de impostos.

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Folha de S. Paulo: Numa medida que pode afetar o Brasil, o presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou que autoridades elaborassem medidas retaliatórias contra países que aplicam impostos “extraterritoriais” sobre multinacionais dos EUA, em um movimento que ameaça desencadear uma batalha global sobre regimes fiscais. O presidente Lula sancionou, em 30 de dezembro, lei que cria o chamado imposto mínimo global sobre multinacionais, estabelecendo uma tributação mínima efetiva de 15% sobre os lucros de empresas multinacionais.

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O Globo: O Brasil ficou fora dos primeiros decretos assinados pelo presidente Donald Trump no início do seu segundo mandato. Mas medidas nas áreas de energia e meio ambiente — a saída do Acordo de Paris e o estímulo à exploração de petróleo —, além da ameaça de sobretaxar as importações de México e Canadá em 25% a partir de 1º de fevereiro podem ter impactos negativos sobre o Brasil, avaliam especialistas. Esses efeitos seriam sentidos tanto no comércio exterior como no câmbio.

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O Estado de S. Paulo: Como consequência de declarações do presidente Donald Trump, agências de crédito e bancos começaram a projetar possíveis alíquotas e impactos de uma taxação a produtos brasileiros pelos EUA. A agência de classificação de risco Moody’s calcula tributação de 5%.

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