O Departamento do Interior dos Estados Unidos (DOI) anunciou novas medidas que visam estimular o desenvolvimento de projetos de petróleo e gás, ao mesmo tempo em que propõem a redução de incentivos para investimentos em energia renovável. De acordo com o órgão, as ações estão alinhadas com a política energética do presidente Donald Trump.
Uma das propostas, que ainda será avaliada pela Casa Branca e submetida à consulta pública, prevê a revogação de uma norma da era de Joe Biden que facilitava a implementação de projetos renováveis em terras públicas, por meio da redução de taxas de concessão de direitos de passagem e arrendamentos.
A norma fazia parte da estratégia da administração anterior para impulsionar a transição energética e combater as mudanças climáticas. No entanto, o DOI argumenta que a revogação contribuirá para eliminar “regulações onerosas” e estimular o crescimento econômico.
“A eliminação do tratamento preferencial a projetos intermitentes e pouco confiáveis, além da retirada de restrições unilaterais às fontes de energia tradicionais, permitirá o pleno aproveitamento dos recursos naturais dos Estados Unidos. Essa medida restaurará o equilíbrio, fortalecerá a independência energética e garantirá o melhor retorno possível aos contribuintes pelo uso responsável das terras públicas”, afirmou Doug Burgum, secretário do Interior.
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A iniciativa tem como meta simplificar a burocracia envolvida nesses processos, encurtar prazos e reforçar os esforços do governo norte-americano para reduzir o custo da energia e fortalecer a segurança energética do país.
“Sob a liderança do presidente Trump, estamos encerrando os atrasos e obstáculos burocráticos que, por muito tempo, impediram a expansão da produção de energia americana”, declarou Adam Suess, secretário adjunto interino para Gestão de Terras e Minerais.
As medidas anunciadas representam uma mudança significativa na política energética dos EUA, marcando um recuo nos compromissos com as energias renováveis e priorizando combustíveis fósseis como motor do crescimento econômico e da independência energética.
