Poliana Souto

Poliana Souto

Operador Enel - Divulgação

Distribuição

Senacon aplica multa de R$ 13 milhões à Enel e sugere intervenção administrativa

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), aplicou uma multa de R$ 13 milhões à Enel São Paulo, devido aos episódios de interrupção e demora no restabelecimento de energia no estado, e enviou ofícios ao Ministério de Minas e Energia (MME) e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no qual segure a avaliação de possíveis medidas adicionais pelas entidades, o que inclui uma intervenção administrativa e a revogação da concessão.  

Térmica - Pixabay

Regulação

Sem regulação para baterias e UHEs reversíveis, emissões de CO2 podem aumentar 54% até 2060

O Brasil precisará de novas formas de resiliência para garantir o fornecimento de energia, como as baterias e hidrelétricas reversíveis, e a neutralidade das emissões. Segundo estudo da consultoria Aurora Energy, a falta de uma estrutura regulatória para esses sistemas pode elevar as emissões de carbono do setor elétrico em 54% entre 2024 e 2060, chegando a 7,7 gramas de CO₂/kWh.

Termelétrica Uruguaiana, da Âmbar Energia - Foto: Divulgação

Destaques do Diário

Cade aprova compra da UTE Araucária pela Âmbar Energia

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a compra da termelétrica Araucária (UEGA) da Copel pela Âmbar Energia, empresa do grupo J&F. A aquisição, aprovada sem restrições pelo órgão antitruste, foi negociada por R$ 320,7 milhões. Instalada no munícipio de Araucária, no Paraná, a termelétrica é movida a gás natural de ciclo combinado e capacidade instalada de 484 MW, operando em ciclo combinado com duas turbinas a gás e uma turbina a vapor. Antes da aprovação do Cade, o capital social da UEGA era formado pela Copel, que detinha 81,2% da usina (sendo 20,3% pela Companhia Paranaense de Energia e 60,9% por meio da Copel Geração e Transmissão), e pela Petrobras, responsável por 18,8% do negócio.

Com frio atípico e aumento da demanda, Argentina compra GNL da Petrobras

Combustíveis

Com frio atípico e aumento da demanda, Argentina compra GNL da Petrobras

O governo argentino comprou 44 mil metros cúbicos de gás natural liquefeito (GNL) da Petrobras para atender o aumento da demanda interna, que cresceu devido ao frio atípico região.  Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 29 de maio, o porta-voz da Argentina, Manuel Adorni, disse que a procura na região passou de 44 milhões de metros cúbicos por dia para cerca de 70 milhões de metros cúbicos “de repente”.

Taxação de painéis solares e turbinas importadas pode custear programa industrial do governo

Economia e Política

Taxação de painéis solares e turbinas importadas pode custear programa industrial do governo

A recomposição tarifária da importação de painéis solares e aerogeradores, aprovada em dezembro pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) pode vir a custear o programa Depreciação Acelerada para modernização do parque industrial, que destina inicialmente R$ 3,4 bilhões em créditos financeiros para a compra de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos. O projeto de lei n° 2/2024 foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira, 28 de maio.

Mover é aprovado na Câmara com emendas para bicicletas elétricas e petróleo

Congresso

Mover é aprovado na Câmara com emendas para bicicletas elétricas e petróleo

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 28 de maio, o projeto de lei (PL) 914/24, que institui o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover). Em relação ao relatório apresentado no fim de março, o texto aprovado trouxe algumas emendas, incluindo um “jabuti” relacionado à taxação federal de compras internacionais de até US$ 50. O texto segue agora para votação no Senado.

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira

Política Energética

Reforma do setor será 'naturalmente polêmica' e deve prever contrapartidas sociais, diz ministro

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira, 27 de maio, que o projeto de lei para reformular o setor elétrico em elaboração pelo governo será “naturalmente polêmico” e deve conter exigências de contrapartidas sociais das fontes intermitentes. Previsto para ser encaminhada ao Congresso Nacional até setembro deste ano, o projeto terá como objetivo resolver problemas envolvendo a distribuição de subsídios, encargos e as distorções entre o ambiente regulado e livre.