
As empresas Asja, Ecosolo, CMU Energia e a Migratio Bioenergia firmaram parceria em duas usinas de biogás, proveniente de resíduos sólidos urbanos de aterros sanitários, nas cidades de Campina Grande e Guarabira, na Paraíba.
Totalizando 5 MW de potência instalada, as plantas atenderão no modelo de geração distribuída (GD), sendo que já possuem mais de 600 clientes contratados para receber a energia, e contaram com investimento de R$ 40 milhões.
A usina de Guarabira entrará em operação em abril, enquanto a de Campina Grande está em ajustes finais.
Sustentabilidade e geração de energia
Com a entrada em operação das plantas, as empresas estimam que será evitado anualmente a emissão equivalente a 160 mil toneladas de dióxido de carbono (CO₂). As instalações processarão o gás gerado a partir de 1,2 toneladas de resíduos sólidos urbanos que todos os dias chegam aos aterros sanitários.
Além da geração de energia, o projeto também prevê a comercialização de créditos de carbono no mercado voluntário, com a meta de emissão de 91 mil títulos por ano em Campina Grande e 69 mil créditos em Guarabira.
“Já operamos usinas de biogás em outros estados, e esta será a primeira na Paraíba a fornecer energia elétrica para as casas dos paraibanos. Esse avanço representa mais um passo importante para ampliar a matriz energética do estado, tornando-a mais renovável e mais acessível”, afirmou Rickard Schafer , diretor da Asja Brasil.
Para a CMU Energia, as plantas são um passo importante para a expansão de suas atividades para o Nordeste.
“Este projeto não apenas transforma resíduos em energia limpa, mas também coloca a Paraíba na vanguarda das soluções sustentáveis. Com essa iniciativa, vamos trazer economia para o consumidor e vantagens para o meio ambiente”, destacou Walter Fróes, diretor da CMU Energia.