Parceria em SAF

Copersucar e Geo firmam parceria para produção de SAF a partir de biogás

A Copersucar e a Geo bio gas&carbon anunciaram nesta quinta-feira, 27 de junho, a assinatura de um memorando de entendimento com o objetivo de desenvolver uma tecnologia de conversão de biogás em Combustível de Aviação Sustentável (SAF).

Tomas-Manzano-presidente-da-Copersucar-e-Alessandro-Gardemann-CEO-da-Geo-bio-gascarbon-durante-anúncio-da-parceria de produção de saf a partir do biometano-foto-divulgação
Tomas Manzano, presidente da Copersucar, e Alessandro Gardemann, CEO da Geo bio Gas&Carbon/ Divulgação

A Copersucar e a Geo bio gas&carbon anunciaram nesta quinta-feira, 27 de junho, a assinatura de um memorando de entendimento com o objetivo de desenvolver uma tecnologia de conversão de biogás em Combustível de Aviação Sustentável (SAF).

A parceria envolve ainda a construção de uma planta piloto de demonstração comercial com previsão de início da operação em 2025.

Para produzir o SAF, a  Copersucar e a Geo bio gas&carbon devem usar a rota gás para líquido (GTL ), por meio da tecnologia de Fischer-Tropsch, que converte gases em líquidos o querosene parafínico sintético (SPK). O produto depois irá para uma refinaria convencional para ser transformado no SAF.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

De acordo com Tomás Manzano, presidente da Copersucar, o SAF produzido a partir do biometano tem alto valor agregado, baixa pegada de carbono e pode ampliar ainda mais o uso da cana-de-açúcar como fonte de energia renovável.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Essa parceria pode representar uma nova avenida de crescimento para o ecossistema Copersucar, alinhada à nossa estratégia de prover soluções em escala para a transição energética”, disse Manzano, em nota.

Para o CEO da Geo, Alessandro Gardemann, as rotas de produção de biogás a partir de resíduos orgânicos podem posicionar o Brasil como produtor e exportador de combustíveis avançados.

“Isso torna o país competitivo para descarbonizar tanto a matriz de transporte aéreo brasileira quanto mercados internacionais de alta exigência como o europeu. Nossa planta já irá nascer com as bases prontas para elevar de maneira rápida a produção ao nível de escala industrial”, afirmou Gardemann em comunicado.

>> MegaWhat: Portas abertas para os biocombustíveis e a diversificação energética