O Ministério de Minas e Energia (MME) autorizou a filial da Adecoagro Vale do Ivinhema a importar e exportar energia elétrica interruptível com a Argentina e o Uruguai por meio de estações conversoras de frequência localizadas no estado do Rio Grande do Sul, que faz fronteira com ambos os países.
Com a Argentina, as atividades de importação e exportação deverão ocorrer por meio das estações Garabi I e Garabi II em até 2.200 MW de potência e respectiva energia elétrica associada. Já com o Uruguai, as atividades deverão ser feitas pela estação de Rivera, até 70 MW, e pela estação de Melo, até 500 MW.
A autorização terá vigência até o dia 31 de dezembro deste ano e foi publicada na edição desta quinta-feira, 6 de outubro, do Diário Oficial da União.
Garantia física
A pasta também definiu em 16,3 MW médios os montantes de garantia física de energia das UFVs Arinos 3, Arinos 5 a Arinos 7, e Arinos 18 a Arinos 20. As usinas possuem 48,118 MW de capacidade instalada cada e estão localizadas no estado de Minas Gerais.
Para as UFVs Lins 01 (90 MW) e Lins 02 (92 MW), foram definidos em 26,6 MW médios e 27,2 MW médios, respectivamente, os montantes de garantia física; para as UFVs Janaúba I a Janaúba V, com 48,217 MW cada, foi definida a garantia física de 15,5 MW médios para cada usina; e para as UFVs Presidente Juscelino I e Presidente Juscelino II, com 48,12 MW cada, os montantes de garantia física foram definidos em 16,9 MW médios para cada usina.
Geração
Pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foi liberada a operação comercial das unidades geradoras UG7 a UG11, somando 22 MW de capacidade instalada, da eólica Ventos de São Crispim. A usina, localizada nos municípios piauienses de Betânia do Piauí e Curral Novo do Piauí, são de titularidade da Votorantim.
Na modalidade em teste, o aval foi para as UG1 e UG2, num total de 11 MW, da eólica Oitis 1, também o Piauí, e para a UG7, de 4,5 MW, da eólica Ventos de São Januário 17, na Bahia.