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Aneel revisa custos de acionamento das UTEs Norte Fluminense e Termopernambuco

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revisou os custos de acionamento das termelétricas Norte Fluminense e Termopernambuco. Os novos custos variáveis unitários (CVU) deverão ser considerados a partir da próxima reunião semanal do Programa Mensal de Operação (PMO), marcada para 25 de maio.

Aneel revisa custos de acionamento das UTEs Norte Fluminense e Termopernambuco

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revisou os custos de acionamento das termelétricas Norte Fluminense e Termopernambuco. Os novos custos variáveis unitários (CVU) deverão ser considerados a partir da próxima reunião semanal do Programa Mensal de Operação (PMO), marcada para 25 de maio.

No caso da UTE Norte Fluminense foi autorizada a aplicação dos valores referentes ao mês de abril de R$ 105,78/MWh, para o patamar 1, R$ 122,97/MWh, para o patamar 2, e de R$ 235,62/MWh, para o patamar 3. A parte de maio, deve ser considerado o valor de R$ 702,77/ MWh para o patamar 4.

Os valores foram ligeiramente reduzidos na comparação com a última revisão da agência, e devem considerados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para apuração da geração verificada a partir do mês de abril.

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No caso da UTE Termopernambuco, o CVU autorizado ficou em R$ 234,39/MWh, ficando pouco acima dos R$ 232,38/MWh aprovados em março.

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Geração 

Para início de operação em teste, foram liberadas as unidades geradoras das eólicas da Casa dos Ventos, UG9, Ventos de Santa Leia 04, UG10, da Ventos de Santa Leia 02, e UG8, da Ventos de Santa Leia 13, todas de 4,5 MW, localizadas no município de Lajes e São Tomé, no estado do Rio Grande do Norte.

No Piauí, na cidade de Dom Inocêncio, a Neoenergia recebeu aval para operação comercial das UG4 e UG9, da eólica Oitis 3, e da UG3, da Oitis 4, todas com 5,5 MW. Já a Enel Green Power poderá operar em teste a UG1, de 5,7 MW, da Ventos de São Roque 05, no mesmo município.

DRO

Na última sexta-feira, 19 de maio, a Aneel ainda registrou os requerimentos de outorga de eólicas e solares, que totalizaram quase 660 MW de capacidade instalada.

No Nordeste, os DROs foram das eólicas Serra do Estreito 1 a Serra do Estreito 9, somando 228,7 MW, em Buritirama, no estado da Bahia, e para as eólicas Vento dos Angicos II a Vento dos Angicos VI, num total de 189 MW, localizadas na cidade Jardim de Angicos, no Rio Grande do Norte.

Em Lorena, São Paulo, foi registrado o pedido de outorga da UFV Lorena (92 MW), e no Ceará, o DRO foi registrado para as UFVs Banabuiú 4 a Banabuiú 6, num total de 150 MW, no município de Banabuiú, no estado do Ceará.

A pedido, a Aneel revogou os registros de requerimento de outorga das UFVs Ponta da Pedra Sol I a Ponta da Pedra Sol II, de 30 MW cada, e que seriam desenvolvidas na cidade de Alagoinha, em Pernambuco.

PIE

Já no regime de produção independente de energia elétrica, a Safira Energia foi autorizada a implantar e explorar as UFVs Talismã Camapuã 1 e Talismã Camapuã 2, com 48,11 MW cada, na cidade de Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul.

Já a Echoenergia foi recebeu aval para as UFVs Pedra do Reino, São Clemente, João Câmara I e João Câmara II, Lagoa Nova I e Lagoa Nova II, num total de 65,36 MW, no município de Lagoa Nova, estado de Rio Grande do Norte. No estado, também foram autorizadas as eólicas Ventos de São Rafael 17 a Ventos de São Rafael 19, somando 186 MW, entre as cidades de Santa Cruz e Sítio Novo

Ainda foram autorizadas a implantação e exploração das UFVs Sykué Solar 1 a Sykué Solar 3, somando 300 MW, em São Desidério, estado de Bahia.

Outras decisões

Ainda foram publicadas as Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão de Rede Básica de Fronteira aplicáveis ao ponto de conexão da subestação Irati Norte – 138 kV, com vigência entre 1º de julho de 2022 e 30 de junho de 2023.

E foram transferidas as autorizações das UFV Monte Verde Solar I e Monte Verde Solar VI.