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BTG é autorizado a importar gás natural da Argentina e Bolívia

ANP autorizou importação pela trading e liberou novos recursos para a Petrobras

BTG Pactual
BTG Pactual | Divulgação

O BTG Pactual Commodities, trading do grupo BTG, recebeu aval da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para importar gás natural da Argentina e da Bolívia, com foco no atendimento de todas as regiões do Brasil. A autorização tem validade de dois anos e foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 24 de janeiro.

Com o aval, o BTG pode importar até 2 milhões de m³ por dia de gás natural, via gasoduto, com pontos de entrega na rede da em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, Cuiabá, no Mato Grosso, ou em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.

A empresa deverá apresentar à ANP os contratos de compra e venda no prazo de 30 dias e submeter relatórios mensais sobre as atividades de importação de gás natural, informando os volumes, quantidade de energia e poder calorífico diário do gás importado, assim como os preços praticados no ponto de internalização do produto.

O BTG Pactual Commodities foi autorizado a atuar como comercializador de gás natural, bem como carregador (usuário da malha de gasodutos de transporte), em agosto de 2024. Em seu site, a empresa afirma que realiza negociações de compra e venda doméstica de exportação para conectar o agronegócio brasileiro aos principais mercados globais.

PD&I Petrobras

A autarquia também concedeu aval para a Petrobras usar utilizar recursos decorrentes da cláusula de PD&I na realização dos investimentos previstos no plano de trabalho do projeto de infraestrutura do Centro de Pesquisas de Amostras de Calha para Operações Geológicas da UFF/Grupo de Interpretação Exploratória e Caracterização de Reservatórios (Giecar), no valor de R$ 8,6 milhões.

A estatal ainda foi autorizada a utilizar esses recursos na separação e processos oxidativos avançados aplicados no tratamento de águas em ambientes de exploração e produção no Labsin-Labmassa, laboratório de simulação de sistemas químicos e de transferência de massa da UFSC, no valor de R$ 13,9 milhões.