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Usinas da AES Brasil e Alupar têm operação comercial de turbinas suspensa

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu nesta semana a operação comercial de turbinas em usinas da AES Brasil e da Alupar, localizadas na Bahia e em São Paulo.

Usinas da AES Brasil e Alupar têm operação comercial de turbinas suspensa

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu nesta semana a operação comercial de turbinas em usinas da AES Brasil e da Alupar, localizadas na Bahia e em São Paulo.

De titularidade da AES Brasil, operação comercial da unidade geradora UG07, de 6,2 MW, da eólica Tucano VI, foi suspensa após um deslizamento do limitador de torque e do flange que acopla o gerador causar danos em outubro de 2023. O projeto está situado no município de Tucano, no estado da Bahia.

Em cartas à agência, a empresa informou quatro datas distintas para o retorno da operação, sendo que a última, estimada para junho de 2024, foi definida após uma trinca em uma das pás ter sido identificada.

No município paulista de Lavrinhas, uma perturbação envolvendo o barramento n° 3 da subestação Santa Cabeça levou a interrupção da operação comercial da UG01, de 15 MW, da PCH Lavrinhas, em julho de 2023.

Segundo informações prestadas pela Alupar, responsável pela usina à Aneel, a ocorrência causou um curto-circuito e sobreaquecimento, que deteriorou o jumper e a cabeça da bobina do estator.

A estimativa para o retorno à condição operacional é 15 de julho de 2024, previsão que está condicionada à conclusão dos serviços em fábrica, transporte para usina e montagem.

Retorno

Por outro lado, a Engie Brasil recebeu aprovação da agência reguladora para retomar a operação comercial da unidade geradora UG2 da eólica Santo Agostinho 13, localizada no município de Lajes, no Rio Grande do Norte.

A unidade estava com a operação suspensa desde outubro do ano passado, quando a empresa registrou uma ocorrência “grave” nas pás de dois aerogeradores, fornecidas pela LM Wind Power, subsidiária da GE, na usina.

Geração

A eólica Ventos de Santa Luzia 10 recebeu aval da Aneel para gerar energia comercialmente na UG2 e na UG6, num total de 9 MW. A usina está localizada no município de Novo Horizonte, na Bahia.

Em Tacaratu, no Pernambuco, foi liberada a geração da UG3, de 5,5 MW, da eólica Pau Ferro II, vinculada à Enel Green Power.

A fabricante brasileira de fertilizantes Galvani recebeu aval para operar comercialmente a unidade geradora UG1, de 30 MW, da UTE Galvani Serra do Salitre, instalada no município mineiro de Serra do Salitre.

Na cidade de Erechim, no Rio Grande do Sul, a autorização foi para as UG1 a UG9, somando 0,72 MW, da UFV Ape Master 4.

Teste

A Aneel também liberou o início de operação em teste das UG1 a UG15, somando 46,05 MW, da UFV Novo Oriente V, localizada no município de Ilha Solteira, no estado de São Paulo.

DRO

A autarquia ainda registrou o requerimento de outorga das UFVs Veredas do Sol 1 a Veredas do Sol 14, somando 1,3 GW. Os empreendimentos estão instalados no município de Correntina, no estado da Bahia.

O DRO é um passo anterior à outorga e têm a finalidade de permitir que o agente interessado em um empreendimento solar, térmico ou eólico solicite informação de acesso ao Operador Nacional do Sistema Elétrico, bem como as licenças necessárias.