O custo total estimado do financiamento da “Conta-Covid” será de CDI + 3,79%, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A taxa ficou menor que a informada anteriormente, de CDI + 3,89%, depois que o financiamento teve o valor fixado em R$ 14,8 bilhões, ante os R$ 16,1 bilhões previstos anteriormente.
Assim, a operação será composta pela taxa equivalente a CDI + 2,8%, mais as comissões de estruturação dos bancos, que somam 2,5% do valor contratado. Antes, a taxa prevista era de CDI + 2,9%.
Também houve uma mudança na composição dos bancos credores, que passaram de 19 para 16. Além do BNDES, que coordena a operação, também vão fazer parte as instituições ABC Brasil, Bocom BBM, Citibank, Safra, Alfa, Bradesco BBI, Credit Suisse, Santander, Banco do Brasil, BTG, Itaú BBA, SMBC, CCB, JP Morgan e Votorantim. Ficaram de fora da operação depois de definido o valor os bancos Haitong, MUFG e Bank of America.
Os bancos públicos terão participação de 29% nos desembolsos, e os privados ficarão com os 71% restantes. A Conta-Covid terá carência até julho de 2021 e vencimento em dezembro de 2025, mecanismo que vai permitir que os impactos da pandemia do covid-19 na tarifa de energia sejam atenuados e diferidos no tempo.