A inadimplência dos valores devidos às distribuidoras de energia acumulou 15,08% desde 18 de março, data que muitos estados iniciaram as medidas restritivas em função da pandemia do Covid-19. O impacto financeiro estimado para as distribuidoras desde então foi de R$ 4,623 bilhões, sendo R$ 3,478 bilhões devido ao aumento da inadimplência.
Os dados constam no Boletim de Monitoramento Covid-19 divulgado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) na segunda-feira, (11/05), que considerou as informações de 41 concessionárias de distribuição.
Nos últimos 30 dias, a média mensal da inadimplência alcançou 14,74%, frente a uma média mensal de 3,27% no primeiro semestre de 2019. Nesse período, o impacto financeiro nas distribuidoras foi de R$ 4,1 bilhões, sendo R$ 2,048 bilhões devido ao aumento da inadimplência, e o restante em função da redução do faturamento.
No segmento de Petróleo e Gás Natural o ministério não aponta variações significativas na produção diária.