Distribuição

RTP da Light prevê aumento 15,13%; distribuidora teria tarifa mais cara do país

RTP da Light prevê aumento 15,13%; distribuidora teria tarifa mais cara do país

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a abertura de consulta pública para aprimoramento da proposta de revisão tarifária periódica da Light, que conduz ao efeito médio a ser percebido pelos consumidores de 15,13%, sendo de 9,52% para os consumidores conectados na alta tensão e de 17,96% para aqueles na baixa tensão.

A consulta pública foi instaurada no período entre 15 de dezembro e 28 de janeiro de 2022, com reunião virtual em 19 de janeiro. A tarifa passará a vigorar a partir de 13 de março do próximo ano.

O reajuste para o consumidor residencial B1 teria um efeito médio de 17,9%, alcançando o valor de R$ 818,45/MWh. Como base de comparação, o reajuste para a mesma classe de consumidores da Amazonas Distribuidora Energia (AmE), que passou a vigorar a partir do dia 1º de novembro deste ano, foi de 15,67%, levando a uma tarifa de R$ 803,72/MWh, e posicionando a empresa como a tarifa mais cara do país.

Na composição tarifária da Parcela A proposta na consulta pública da Light, os encargos setoriais tiveram efeito de 6,26%, enquanto os custos de transporte tiveram efeito negativo, de 3,24%. Os componentes financeiros tiveram efeito de 2,9% no reajuste, com destaque para os efeitos negativos com a antecipação dos créditos de PIS/Cofins sobre o ICMS solicitada pela distribuidora, no valor de R$ 318 milhões, com impacto de -2,60%; e o financeiro associado à bandeira escassez hídrica, com efeito foi de -5,32%.

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Quanto às perdas não técnicas, e considerando a deliberação na última reunião de diretoria, o ponto de partida foi estabelecido em 39% sobre o mercado de baixa tensão faturado, ficando estabelecida como meta o percentual de 36,92% ao final do ciclo.

Quanto aos limites de Duração e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e (FEC), a proposta para o período de 2023 a 2027 prevê uma redução média de 2,09% e de 3,85%, respectivamente, iniciando o ciclo com 7,05 e terminando em 6,21 (DEC), e com 4,81 e final em 3,87 (FEC).