As tarifas de energia podem aumentar, em média, em até 5%, sem considerar a inflação, no próximo ano, de acordo com cálculos da PSR. Segundo a consultoria, a taxa relativamente mais baixa de aumento da conta de luz prevista para 2022 deve-se ao volume de recursos que já estão sendo pagos este ano para conter a crise hídrica, como a nova bandeira tarifária escassez hídrica.
“No pior cenário, as térmicas ligadas o tempo inteiro e tudo o mais, o que nós na PSR enxergamos de IRT [índice de reajuste tarifário] média Brasil? [Enxergamos] 5%. Porque a bandeira escassez hídrica faz muita diferença. E a tarifa já tem um componente que reconhece uma outra parte, que, obviamente, a bandeira, se não recuperar, vai ser alocada”, disse o presidente da PSR, Luiz Augusto Barroso, durante evento promovido pelo banco BTG Pactual.
De acordo com o executivo, em alguns casos é possível haver até reajustes tarifários negativos em 2022, “como resultado do aporte na tarifa de energia elétrica dessas medidas todas que trazem dinheiro para o setor elétrico”.
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Presente ao evento, o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Christiano Vieira da Silva, admitiu que neste momento o custo da energia está mais elevado, porém isso é necessário para garantir a segurança do sistema.
“Existe espaço para a atuação de todos. Se todos contribuírem, cada um com sua parte de forma responsável, temos plena condição de atravessar esse período. É um período que vai custar um pouco mais, mas esse é o custo da segurança”, completou.
