Empresas

Aneel suspende operação de eólica da Copel após incêndio em aerogerador

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu a operação comercial da unidade geradora UG10, de 2,7 MW, da eólica Asa Branca III, da Copel.  O motivo, conforme nota técnica, foi o incêndio em um dos aerogeradores do parque, em 6 de novembro de 2022. Por meio de carta, enviada em 15 de junho, a Copel informou à agência que mobilizou a GE, fabricante da turbina, para investigar o caso.

Divulgação Cemig
Divulgação Cemig

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu a operação comercial da unidade geradora UG10, de 2,7 MW, da eólica Asa Branca III, da Copel. 

O motivo, conforme nota técnica, foi o incêndio em um dos aerogeradores do parque, em 6 de novembro de 2022. Por meio de carta, enviada em 15 de junho, a Copel informou à agência que mobilizou a GE, fabricante da turbina, para investigar o caso.

Em 3 de julho de 2023, a estatal paranaense afirmou que a indisponibilidade da unidade geradora foi prolongada e que uma manutenção seria realizada, com previsão de retorno à condição operacional para aproximadamente 15 meses após a celebração do contrato de fornecimento do aerogerador. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Procurada pela MegaWhat, a GE respondeu que o posicionamento seria dado pela desenvolvedora do parque. Por sua vez, a Copel informou que o motivo da falha está sendo investigado por ambas as empresas.  

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“O equipamento será substituído por uma nova máquina, o que demandará serviços de adaptação do projeto, instalação e comissionamento, por isso o prazo de 15 meses”, disse a Copel, em nota. 

Já a nota técnica da Aneel declara que a suspensão de operação não tem caráter punitivo e registra que “tão logo os reparos estejam concluídos e a disponibilidade retomada, a condição de operação comercial da usina poderá ser restabelecida pela Aneel mediante solicitação do agente”. 

Outras suspensões 

Na última semana, um dos parques da Neoenergia suspendeu a operação de duas unidades gerados após a ruptura das pás. Já no início do mês, Engie Brasil Energia e a Siemens Energy tiveram problemas com uma pá importada pela LM Wind Power, que pertence à GE