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Azevedo & Travassos fecha compra de ativos da Phoenix na bacia do Potiguar

Azevedo & Travassos fecha compra de ativos da Phoenix na bacia do Potiguar

A Azevedo & Travassos comunicou a assinatura de contrato de aquisição da totalidade da participação detida pela Phoenix nos campos e blocos do Polo Periquito, na bacia do Potiguar, possuindo um volume de óleo recuperável estimado em mais de 3,8 milhões de barris. Segundo a companhia, a aquisição faz parte do seu plano para retomada da exploração de óleo e gás.

Os valores da transação não foram revelados, mas a companhia informou que possui os recursos financeiros necessários para concluir a aquisição e financiar a retomada e crescimento operacional dos ativos adquiridos e, caso entenda necessário, buscará financiamento complementar por meio de linhas de crédito lastreadas em seus ativos, não havendo previsão de novas propostas de aumento de capital.

“A administração entende que tal aquisição é estratégica e representa uma oportunidade única no setor, uma vez que os ativos são considerados não maduros e parcialmente desenvolvidos”, diz a empresa em comunicado.

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A Azevedo & Travassos iniciou operações na bacia do Potiguar há 30 anos, por meio de fusões e aquisições, e do desenvolvimento de prospectos já identificados e oportunidades exploratórias de baixo risco existentes na área das concessões ou na região próxima ao polo.

Com a proximidade dos ativos ao município de Mossoró, no Rio Grande do Norte, a empresa terá acesso à infraestrutura para a escoamento da produção e aos serviços especializados necessários à perfuração, operação e manutenção dos poços.

“O Polo Periquito representará, além do significativo potencial de desenvolvimento de suas próprias reservas, uma plataforma estratégica para chancelar a reentrada da companhia no setor de exploração e produção em um momento favorável e inseri-la como um player relevante no cenário de expansão e consolidação das produtoras independentes no Brasil”, continuou a empresa.

A aquisição, que também prevê a cessão onerosa de bens e equipamentos relacionados às concessões, está sujeita à aprovação prévia da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No entanto, a companhia diz já ter iniciado os trabalhos de estruturação de suas operações e equipes, bem como o planejamento das estratégias de desenvolvimento.