A Brasil BioFuels (BBF), que atua no cultivo de óleo de palma, produção de biocombustíveis e geração renovável, prevê um faturamento de R$ 1,5 bilhão em 2023, crescimento de 36% em relação à receita do ano passado, de R$ 1,1 bilhão.
A empresa, que está completando 15 anos, adquiriu em 2020 a Biopalma, da Vale, no Pará, expandindo a área de cultivo em 60 mil hectares, ressaltou Milton Steagall, CEO da empresa. Atualmente, o grupo possui mais de 75 mil hectares que cultivam a planta nos estados do Pará e Roraima.
Entre os planos de crescimento, estão investimentos de R$ 2 bilhões para produzir, inicialmente, 500 milhões de litros/ano do combustível sustentável de Aviação (SAF) e o Diesel Verde, também conhecido como Óleo Vegetal Hidrotratado (HVO), até o final de 2025. O grupo usará o óleo de palma produzido pela mesma no interior de Roraima para fabricar o SAF e o HVO. Já o refino será feito em uma planta em construção na Zona Franca de Manaus.
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Com investimentos de R$ 33 milhões, o grupo criou a BBF BioTech, seu braço de negócios voltada à biotecnologia, voltada a produzir insumos renováveis a partir do óleo de palma e palmiste, atendendo diversas indústrias dos segmentos agrícola, cosméticos, alimentícios, limpeza e farmacêuticos. Ao todo, a planta tem capacidade de produzir mais de 3 mil toneladas por mês de insumos renováveis que visam substituir produtos petroquímicos.
Uma nova unidade da BBF BioTech deve começar a operar a partir do segundo semestres deste ano em Manaus, Amazonas. Os investimentos na segunda planta, que deve dobrar a capacidade produtiva, devem chegar a R$ 90 milhões.
Já no setor de energia, a BBF conta com 38 usinas termelétricas com capacidade total de geração de 238 MW, atendendo localidades isoladas na região Norte. Todas operam com combustíveis renováveis: biocombustíveis (biodiesel e óleo vegetal) e biomassa oriunda da palma de óleo.
