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CPFL registra queda de 9,9% em geração eólica e estuda leilão de transmissão em 2024

A CPFL Energia registrou redução de 9,9% na geração eólica do terceiro trimestre de 2023, a 1.412 GWh. Segundo Gustavo Estrella, presidente da companhia, a queda ocorreu após as medidas de restrição aplicadas pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), depois do apagão de 15 de agosto. “Quando a gente olha as nossas eólicas, temos uma queda de 9,9 % na produção de energia bastante impactado pela restrição de operação do ONS. Sem essa restrição, a gente teria um crescimento de 2,1% no volume gerado”, afirmou durante apresentação de resultados do período.

CPFL registra queda de 9,9% em geração eólica e estuda leilão de transmissão em 2024

A CPFL Energia registrou redução de 9,9% na geração eólica do terceiro trimestre de 2023, a 1.412 GWh. Segundo Gustavo Estrella, presidente da companhia, a queda ocorreu após as medidas de restrição aplicadas pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), depois do apagão de 15 de agosto.

“Quando a gente olha as nossas eólicas, temos uma queda de 9,9 % na produção de energia bastante impactado pela restrição de operação do ONS. Sem essa restrição, a gente teria um crescimento de 2,1% no volume gerado”, afirmou durante apresentação de resultados do período.

Na teleconferência, Estrella apresentou o resultado do terceiro trimestre, com lucro líquido de R$ 1,3 bilhão, queda de 7,5% ante o reportado entre julho e setembro do ano passado. Do valor, R$ 600 milhões, vieram do setor geração, recuou de 2,9%.

A mesma redução foi verificada no segmento de distribuição, com R$ 603 milhões. Para o setor, o executivo espera uma resolução breve para suas concessões vincendas entre 2027 e 2028 e que os termos devem “trazer lições aprendidas no que pode ser melhorado, desde a regulação, até da própria execução e operação das empresas”.

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O setor de transmissão apresentou a maior queda do período, com 48,2%, para R$ 120 milhões.

Leilões 

De olho nos próximos leilões de transmissão, a CPFL iniciou o estudo de alguns lotes do primeiro leilão do setor de 2024 e avalia uma “possível” participação. Marcado para março, o certame contará com investimentos da ordem de R$ 20,5 bilhões em mais de 6,4 mil km de novas linhas, divididos em 15 lotes.

“Acho que se houver espaço para que a gente possa fazer um novo investimento que gere retorno para o nosso acionista, a gente segue. Se não, como tem sido nos últimos leilões, a gente não avança. A gente continua olhando os lotes dos leilões de transmissão que cabem dentro da nossa estratégia de investimento, seguindo a disciplina financeira e tentando ser competitivo”, destacou Estrella.

Outros resultados 

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) do período foi de R$ 3,1 bilhões, alta de 5,6%. Por sua vez, a receita operacional líquida somou R$ 9,9 bilhões, recuo de 0,3%.