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New Fortress conclui aquisição de contratos da UTE Portocém e atinge 2,2 GW em Barcarena

A New Fortress Energy (NFE) concluiu a aquisição de contratos de reserva de capacidade de 1,6 GW para a construção da térmica Portocém. A negociação foi feita com a Ceíba Energy, controlada do fundo americano Denham Capital.

Complexo Parnaíba - Divulgação Eneva
Complexo Parnaíba - Divulgação Eneva

A New Fortress Energy (NFE) concluiu a aquisição de contratos de reserva de capacidade de 1,6 GW para a construção da térmica Portocém. A negociação foi feita com a Ceíba Energy, controlada do fundo americano Denham Capital.

“Concluir esta transação significa que agora temos mais de 2,2 GW de energia contratada em Barcarena, que entrará em operação entre 2025 e 2026, além do contrato existente de gás comprazo de 15 anos com a Norsk Hydro. Esta transação representa o valor dos nossos terminais operacionais de GNL no Brasil e agradecemos a parceria com Denham Capital pela ação rápida para transferir este PPA e iniciar a construção”, declarou em comunicado o diretor geral da NFE, Andrew Dete.

A NFE informou que a usina entrará em operação até agosto de 2026. A empresa conseguiu junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) postergar em 32 dias a outorga da planta, cujos contratos passarão a valer a partir de 2 de agosto de 2026.

Os planos da New Fortress são de usar a estrutura de Bacarena, onde já está sendo construída uma planta de 630 MW de potência, e expandir o empreendimento em 1,2 GW. Os outros 400 MW restantes do PPA devem ser transferidos para outro ativo de geração de energia que se conecte ao Terminal Gas Sul, inaugurado em março.

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As receitas esperadas estão na casa de US$ 280 milhões por ano, durante 15 anos.

Os valores da transação com a Ceíba Energy não foram divulgados, mas a compra se deu por meio de ações preferenciais conversíveis da NFE, além da assunção de passivos de uma subsidiária da vendedora.