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Novo presidente da Eletrobras precisa de conhecimentos do setor para concretizar entrada no mercado livre, diz UBS

Prédio Eletrobrás
Prédio Eletrobrás

Uma vez concluída a privatização da Eletrobras, o próximo passo está na escolha do novo presidente da companhia, que precisa ter conhecimento do setor, habilidades com gestão de pessoas e trato político, de acordo com relatório do banco suíço UBS, enviado a clientes. “Acreditamos que a companhia deverá gerar valor por meio da comercialização de energia, redução de opex e gerenciamento de balanço (redução de compulsórios, crédito tributário e alavancagem)”, escreveram os analistas Giuliano Ajeje e Guilherme Reif, no relatório.

Para isso acontecer, o USB argumenta que o futuro presidente da companhia necessita de um conhecimento profundo de regulamentação do setor, já que isso pode gerar oportunidades para ganhos relacionados à expansão da geração renovável e a migração de clientes para o mercado livre. Esse novo leque de possibilidades deve intervir no modelo de gestão de pessoas da companhia, uma vez que o novo CEO deve integrar todas às áreas.

Além disso, o relatório reforça a necessidade de o novo comando ter “voz ativa” na discussões regulatórias, já que o governo ainda é acionista e a Eletrobras possui 30 % da geração de energia e 40% da capacidade transmissão do Brasil. 

No relatório, o banco destaca alguns nomes que foram indicados para o conselho de administração da Eletrobras. A lista inclui Ivan Monteiro, co-CEO do Credit Suiesse Brasil e ex-CEO da Petrobras, Carlos Piani, Octavio Lopes, Vicente Falconi, Felipe Dias e Marisete Pereira.

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Como o estatuto social da Eletrobras prevê que o presidente da empresa será escolhido dentre os membros do conselho de administração, o futuro presidente da companhia pode ser um dos nomes dessa lista, que será submetida à votação em Assembleia Geral Extraordinária prevista para dia 5 de agosto.

(Atualizado em 29/06/2022, às 11h35, para correção de informação sobre os indicados ao conselho)