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Omega vê espaço para ser protagonista em geração distribuída

A Omega Energia deve anunciar ainda no primeiro semestre deste ano mais informações sobre seus investimentos em geração distribuída. Em teleconferência sobre os resultados de 2022, o presidente da companhia, Antonio Bastos, afirmou que não poderia abrir a estratégia de crescimento em GD devido à concorrência, mas

Omega vê espaço para ser protagonista em geração distribuída

A Omega Energia deve anunciar ainda no primeiro semestre deste ano mais informações sobre seus investimentos em geração distribuída. Em teleconferência sobre os resultados de 2022, o presidente da companhia, Antonio Bastos, afirmou que não poderia abrir a estratégia de crescimento em GD devido à concorrência, mas assegurou que a empresa tem “potencial de fazer bons volumes” com margens “substancialmente maiores” que a da geração centralizada.

A apresentação da Omega mencionou que a companhia fechou “duas transações” em GD, após a aprovação da Lei 14.300, conhecida como Marco Legal da GD. Não foram dados mais detalhes, apenas que não foram aquisições, e sim investimentos com retornos superiores à média de projetos de grande porte.

Segundo Bastos, a companhia só entrou em GD depois de “contribuir substancialmente com a nova regulação”. “Estamos bem posicionados para ter protagonismo na GD também. Daremos mais detalhes no closing dos investimentos no primeiro semestre, como volume, margem”, completou.

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Além da GD, a plataforma digital da Omega, que ganhou 500 novos clientes em 2022, também passou a negociar soluções de descarbonização.

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Os resultados desses investimentos devem começar a ter reflexos no resultado da Omega a partir de 2024, quando a companhia também espera ter em operação o projeto Goodnight 1, nos Estados Unidos, com 265,5 MW de potência, além dos projetos Assuruá 4 e 5, de 2011,5 MW e 243,6 MW, respectivamente. 

A expectativa da Omega é atingir um Ebitda ajustado de cerca de R$ 1,5 bilhão neste ano, subindo para R$ 2 bilhões a partir do próximo ano, depois da entrada de todos esses empreendimentos em operação.

Para o presidente da companhia, o próximo ano começará com maior volume de vendas de energia e grande potencial de crescimento ainda maior. “Estamos apostando bastante na abertura do mercado livre”, afirmou. A abertura do mercado para todos os consumidores de alta tensão no próximo ano já traz oportunidades de migração neste ano, cenário reforçado pela diferença entre os preços do mercado livre – mais baixos por questões conjunturais – que os do cativo.