A Petrobras e a norueguesa Equinor assinaram uma carta de intenção para cooperarem no desenvolvimento de sete projetos de geração de energia eólica offshore, com potencial para até 14,5 GW de potência instalada.
A carta de intenções prevê a cooperação entre as empresas para avaliar a viabilidade técnico-econômica e ambiental dos empreendimentos e, com isso, avançar nos projetos de transição energética na Petrobras.
Em 2018, as duas empresas tinham firmado uma parceria para estudar os parques eólicos Aracatu I e II, na fronteira litorânea entre os estados Rio de Janeiro e Espírito Santo. Agora, o novo acordo amplia o escopo para os parques de Mangara, na costa do Piauí, Ibitucatu, na costa do Ceará, Colibri, na fronteira entre Rio Grande do Norte e Ceará, e Atobá e Ibituassu, na costa do Rio Grande do Sul.
“Vamos juntar nossa capacidade de inovação tecnológica offshore, reconhecida mundialmente, e a nossa experiência no mercado de geração de energia elétrica brasileiro com a expertise da Equinor em projetos de eólica offshore em vários países. Vale destacar, porém, que a fase é de estudos e a alocação de investimentos depende de análises aprofundadas para avaliar sua viabilidade, além de avanços regulatórios que permitirão os processos de autorização para as atividades, a ser feita pela União”, disse Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.
No Brasil desde 2001, a Equinor tem no Brasil uma das suas maiores operações fora da Noruega, com um portfólio de petróleo e gás, além de investimentos em energias renováveis onshore.
“A Equinor e a Petrobras têm uma longa história de parceria de sucesso. Estamos felizes em expandir nossa colaboração para renováveis, possibilitando uma ampla oferta de energia no Brasil. Juntos, estamos engajados ativamente para contribuir com a realização da energia eólica offshore e da transição energética do Brasil, criando as condições iniciais necessárias para que a energia renovável se desenvolva de maneira sustentável”, disse Anders Opedal, CEO da Equinor.
Além dos empreendimentos objeto da parceria com a Equinor, a Petrobras está mapeando outras oportunidades e desenvolvimento projetos no segmento de eólica offshore, como os testes da Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore (conhecida como Bravo), em parceria com os Senais do Rio Grande do Norte (RN) e Santa Catarina (SC).
A Petrobras tem como objetivo zerar as emissões de gases causadores de efeito estufa nas atividades sob seu controle até 2050. O Plano Estratégico 2023/2027 prioriza a realização de estudos aprofundados em eólica offshore.
