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Petrobras inicia a perfuração do poço Pitu Oeste, na Margem Equatorial

A Petrobras iniciou neste sábado, 23 de dezembro, a perfuração do poço de Pitu Oeste, na concessão BM-POT-17, localizada a 53 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte. O poço está na Bacia Potiguar, que faz parte da Margem Equatorial, região que se estende pelo litoral brasileiro do estado do Rio Grande do Norte ao Amapá.

Petrobras inicia a perfuração do poço Pitu Oeste, na Margem Equatorial

A Petrobras iniciou neste sábado, 23 de dezembro, a perfuração do poço de Pitu Oeste, na concessão BM-POT-17, localizada a 53 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte. O poço está na Bacia Potiguar, que faz parte da Margem Equatorial, região que se estende pelo litoral brasileiro do estado do Rio Grande do Norte ao Amapá.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, informou que a perfuração acontece em lâmina d’água de 1.180 metros e profundidade total esperada de 4.230 metros. Segundo Prates, a expectativa é atingir o reservatório até o fim de janeiro. A perfuração completa do poço levará de 3 a 5 meses e deve levantar mais informações geológicas da área, o que permitirá a confirmação da extensão da descoberta de petróleo já feita, em 2014, no poço de Pitu.

Em outubro, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu à Petrobras a licença de operação para a perfuração de dois poços de pesquisa na Bacia Potiguar. Esta licença não abrange a região da Foz do Amazonas, que ainda não tem permissão para exploração e é motivo de impasse entre a Petrobras, o Ministério de Minas e Energia (MME), o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e até mesmo a Advocacia-Geral da União.

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No âmbito da licença ambiental obtida junto ao Ibama para a Bacia Potiguar, a Petrobras também pretende perfurar o poço Anhangá, na concessão POT-M-762, localizada a 79 km da costa do estado do Rio Grande do Norte, próxima ao poço Pitu Oeste. A mesma sonda deverá ser usada em ambas as perfurações.

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Em comunicado, Prates mencionou a importância da Margem Equatorial para a segurança energética nacional e disse que a região “será um ativo importante até para a sustentabilidade global”.

A Petrobras também destacou que, se for confirmada a viabilidade econômica da concessão, será necessário um novo processo de licenciamento ambiental específico para a etapa de produção.

No Plano Estratégico 2024-2028 da Petrobras está previsto o investimento de US$ 3,1 bilhões para pesquisa de óleo e gás na Margem Equatorial, onde a companhia planeja perfurar 16 poços nesse período.

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